segunda-feira, 18 de março de 2013

Paralisação de ônibus em Diadema traz problemas trabalhistas

Funcionários da MobiBrasil, de Diadema, cruzaram os braços nesta segunda-feira por causa de dívidas trabalhistas da antiga empresa, Viação Imigrantes.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani )
ADAMO BAZANI – CBN: Passageiros da MobiBrasil, em Diadema, ficaram sem transporte coletivo na manhã desta segunda-feira.De acordo com a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes -, a situação se normalizou aos poucos.
Os trabalhadores paralisaram 17 linhas intermunicipais entre as 03h50 e as 8h00.
Os motivos são problemas trabalhistas herdados da Viação Imigrantes, que operava as linhas antes de ser adquirida pela MobiBrasil.
A Viação Imigrantes, pertencente ao chamado grupo dos mineiros, não pagou uma série de direitos, como depósitos do FGTS e do INSS, além de rescisões, de acordo com os manifestantes.
Mesma situação ocorre em outras companhias dos empresários, como Viação Cidade de Mauá, EOASA- Empresa Auto Ônibus Santo André, Viação Ribeirão Pires e empresas que nem mais operam, como Viação Barão de Mauá e Viação Januária, mas que continuavam com seus CNPJs ativos.
A transferência sem contrato assinado e sem conhecimento prévio de funcionários ainda registrados na Barão e na Januária para a Viação Cidade de Mauá e EAOSA revoltou a categoria, que ameaça a paralisar as atividades no Terminal de Mauá nos próximos dias. As empresas também não teriam depositado os direitos trabalhistas.
As empresas do grupo estão em recuperação judicial por causa de dívidas trabalhistas. A recuperação foi determinada pela Justiça de Manaus, onde o grupo dos mineiros tinha negócios e envolve 32 empresas em todo o País, funcionando ou não. Se a recuperação não for aceita até 18 de junho, as empresas de ônibus de Baltazar José de Sousa e empresários coligados podem ser levadas à falência, ainda de acordo com a Justiça de Manaus.
Companhias como EAOSA e Ribeirão Pires estão com os bens bloqueados. A Viação Cidade de Mauá também têm anotações de bloqueio.
A Viação Estrela de Mauá, que agora está em nome de David Barione Neto, também apresenta pendências devido ao bloqueio de bens de Barione, determinado pelo Branco Central, que investiga possíveis irregularidades no Banco BVA, do qual David Barione foi membro do conselho diretor
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por:Igor Dias

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