terça-feira, 14 de maio de 2013

Fraude de bilhetagem e adulteração de dados

Empresas são acusadas de consultar banco de dados sobre bilhetagem dos transportes sem permissão da Prefeitura. Companhias alegam que os regulamentos de bilhetagem davam direito de acesso às informações. Sindicância não apontou adulteração de dados.
(Fonte da Imagem: Thiago de Souza - Grupo T.R.A.)
ADAMO BAZANI – CBN: Nem a Viação Cidade de Mauá e nem a Leblon Transporte de Passageiros adulteraram os dados referentes à bilhetagem do sistema municipal. É o que concluiu sindicância realizada pela Prefeitura de Mauá.A Prefeitura alega que houve consulta ao banco de dados sem permissão do poder público.
A sindicância recomendou a abertura de um administrativo para fins de aplicação de multas às empresas de transportes e a companhia que administra a bilhetagem, PK 9.
A multa para a Viação Cidade de Mauá foi sugerida em R$ 8 milhões 237 mil e 100, para a Leblon foi de R$ 12 milhões 207 mil e para a empresa PK 9, de R$ 3 milhões 562 mil e 500.
Além disso, a sindicância recomendou que prefeitura impeça por dois anos a participação das empresas em licitações e de contratar com o poder público pelo mesmo período.
A sindicância conseguiu, segundo julgamento do Secretário de Assuntos Jurídicos, Alessandro Baumgartner, apenas verificar a consulta. Nenhuma movimentação de dados ou recursos foi feita por parte das companhias de ônibus.
Já a PK 9 teria, de acordo com a Prefeitura, transferido erroneamente R$ 6,8 milhões para as companhias de ônibus.
Nesta segunda-feira, dia 13 de maio, conforme adiantado pela reportagem, o Prefeito de Mauá, Donisete Braga, se reuniu com as secretarias de Mobilidade Urbana, de Assuntos Jurídicos e de Governo.
Foi debatida a possibilidade da realização de uma nova licitação na cidade. Mas a criação de uma nova concorrência não está oficializada.
As empresas de ônibus negam que acessaram de maneira indevida os bancos de dados e alegam que o regulamento de bilhetagem prevê o acesso às informações.
Sobre o repasse, a PK 9 declarou que apenas seguiu o que a Prefeitura determinou.
As empresas de ônibus e de bilhetagem têm dez dias para recorrer. As sanções ainda não foram aplicadas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

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