sexta-feira, 31 de maio de 2013

Estudos mostram que corredores de ônibus bem planejados evitam acidentes

Estudo internacional mostra que prioridade ao transporte público no espaço urbano pode reduzir acidentes de trânsito, mas corredores devem ser bem planejados, caso contrário, resultados podem ser piores do que os índices de antes das implantações dos sistemas.
Mulher atropelada por ônibus na Avenida Brigadeiro Luís Antônio, em São Paulo.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: A prioridade ao transporte público é essencial nas cidades já saturadas pelo trânsito e poluição. Não há como aumentar fisicamente as cidades, então o melhor é aproveitar bem o espaço urbano. E para isso, o transporte coletivo é fundamental. Um ônibus substitui dezenas de carros de uma só vez, economizando espaço e poluindo menos.
Mas para as pessoas deixarem o carro em casa, o ônibus tem de ser atrativo, oferecendo conforto e velocidade, o que só é possível se houver espaço prioritário para o transporte público.
No entanto, hoje muitos administradores públicos acreditam que dar prioridade ao transporte coletivo é só delimitar uma faixa e uma caneleta e pronto.
O transporte coletivo precisa de espaços, mas espaços bem planejados, o que não necessariamente significam obras caras.
Faixas e corredores implantados de qualquer maneira podem ter um efeito inverso ao que é proposto e resultarem em riscos de acidentes, congestionamentos de ônibus e até mesmo em velocidades menores em comparação a veículos em vias normais.
É o que aponta um estudo realizado pela Embarq, rede de especialistas em transportes, sustentabilidade e urbanismo de diversas nações, realizado em 30 sistemas de corredores e faixas de ônibus de países em desenvolvimento.
O estudo se concentra na questão da segurança no trânsito, pouco abordada quando o assunto é corredor de ônibus.
Entre os países analisados estão Brasil, Colômbia, Chile, México, Turquia e Índia.
As análises feitas por especialistas mostram que a prioridade ao transporte público reduz significativamente os riscos de acidentes de trânsito, mas existem modelos de corredores que apresentam melhores resultados sobre este aspecto em relação a outros tipos.
O estudo classificou quatro modelos principais de espaços para ônibus:
- BRT em faixas centrais;
- Corredor de ônibus em faixas centrais;
- Faixa de Ônibus junto ao meio fio;
- Faixa de Ônibus no contrafluxo.
Cada modelo tem resultados bem diferentes em relação a ocorrências como colisões e atropelamentos.
A disposição do BRT ou do corredor no meio da via foi considerada pelo estudo a mais segura. Exemplos destes modelos são o sistema Transmilênio, da Colômbia, o de Curitiba e o Corredor Metropolitano ABD, que liga São Mateus, na zona Leste de São Paulo, ao bairro do Jabaquara, na zona Sul, operado pela empresa Metra.
Quanto maior a separação dos ônibus do fluxo de pessoas e de veículos, mais seguro é o espaço. Assim, quando há muretas ou jardins ao longo do percurso e estações fechadas, ocorrências como atropelamentos são minimizadas de forma significativa.
Na Calz. Independencia, em Guadalajara, o índice de acidentes caiu 46% com o BRT ao centro da via, depois da implantação do sistema Macrobús. Na Avenida Caracas, em Bogotá, após a operação do Transmilênio, a queda do número de acidentes foi de 60%.
No caso de Guadajara, por exemplo, a diminuição dos acidentes não ocorreu apenas na via servida pelo BRT. Havia o temor de que os riscos de ocorrências fossem transferidos para área próxima pelo maior acúmulo de veículos em outras vias. Mas os resultados mostraram o contrário. Num raio de 3 quilômetros a partir do corredor, a queda de acidentes foi de 8%. As observações de campo demonstraram que um corredor de ônibus bem feito pode reorganizar todo o sistema de trânsito de uma região e não só da via por onde passa.
Isso mostra, segundo o estudo, que um espaço para ônibus deve ter o menor número de interferências possível, como cruzamentos e compartilhamentos com carros e motos e espaços que impeçam com que pedestres e ciclistas tenham acesso aos pontos onde os ônibus desenvolvem maior velocidade.
O sistema mexicano mostrou, por exemplo, que lugar de ciclista não é no corredor de ônibus. Os corredores devem ter ciclovias ao longo do seu percurso, mas a presença de bicicletas no mesmo espaço do ônibus é fatal, o que fez com que as autoridades locais desenvolvessem soluções para dar espaço às bicicletas. Também foram criadas campanhas de conscientização com os motoristas de ônibus e os ciclistas.
Os modelos de faixas junto ao meio fio e de tráfego de ônibus no contrafluxo são considerados os mais perigosos, com maior incidência de colisões e atropelamentos.
Em alguns sistemas, o modelo que possui ônibus somente em faixa circulando no contrafluxo apresentou um aumento de até 55% de acidentes envolvendo veículos e de 39% de atropelamentos. Exemplos deste modelo são partes do Eixo Sul de Curitiba, onde o número de acidentes por quilômetro é o quatro vezes maior que de outros trechos do sistema, e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, na Capital Paulista.
PEDESTRES E CICLISTAS:
O estudo mostrou que as ocorrências envolvendo pedestres e ciclistas se dão em menor número do que pequenas colisões entre ônibus e entre ônibus e carros, mas o número de mortalidade é bem maior. Entre os acidentes envolvendo pedestres, 54% deles resultam em mortes. Já 5% dos ciclistas atingidos pelos ônibus morrem.
A análise sugere que haja barreiras para pedestres em áreas de tráfego com maior velocidade e que os ciclistas sigam paralelamente aos corredores e só atravessem em áreas de segurança.
Os especialistas são claros: nunca bicicleta e ônibus na mesma via.
O estudo foi feito para servir de base para formulação de políticas públicas de como priorizar o transporte coletivo com eficiência e segurança. Se qualquer sistema, de ônibus ou metrô, não for planejado adequadamente, além de o passageiro não ser atendido plenamente em suas necessidades, há o grande risco de mau uso do dinheiro público.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Daniel Santana

quarta-feira, 29 de maio de 2013

O maior ônibus do mundo

O maior ônibus do mundo é alemão, com 30 metros, superando o brasileiro por dois metros.
(Fonte da Imagem: Westline)
Fonte: Blog As Meias Falantes

domingo, 26 de maio de 2013

Turismo Santa Rita: 50 anos de carinho ao passageiro

Turismo Santa Rita completa 50 anos marcando gerações e contribuindo para o desenvolvimento de uma metrópole que clamava por transportes.

Adamo Bazani - CBN - Reportagem completa:
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: “Transportar pessoas é um ato de carinho e dedicação”. A frase do fundador da Turismo Santa Rita, Jerônimo Ardito, resume bem um dos principais motivos de a empresa de ônibus chegar à meio centenário de operações, apesar de todas as mudanças e desafios na sociedade, na economia e nas cidades que ocorreram neste tempo: colocar o bem estar do passageiro em primeiro lugar.Neste sábado, dia 25 de maio, a empresa realizou uma comemoração especial aos 50 anos, na sua garagem em Ermelino Matarazzo, zona Leste da Capital Paulista.
A companhia nasceu de um sonho de emancipação de um jovem, filho de um feirante nos anos de 1960.
Desde 14 anos de idade, Jerônimo ajudava o pai, Gennaro, nas feiras-livres em São Paulo. Mas ao completar 18 anos de idade, ele quis se emancipar, caminhar com as próprias pernas e trilhar um novo caminho.
O pai queria a companhia do filho, mas sabia que não poderia impedi-lo. Foi aí que ele comprou um táxi para Jerônimo, que começou a ter um contato com o mundo dos transportes.
Mas Jerônimo queria mais, algo no que pudesse atuar de forma independente.
Em São Paulo, entre os anos de 1950 e 1960, todas as placas dos táxis começavam com o número 10. Depois havia mais quatro algarismos. Por coincidência, a placa do Ford ano 1941 de Jerônimo tinha como os outros quatro números depois do 10, 1-9-5-9, justamente o ano que ele recebeu o veículo do pai.
Numa das viagens do 101959, levando um passageiro do Largo da Penha para o Aeroporto de Congonhas, Jerônimo viu um ônibus ainda com o cofre do motor do lado externo, estilo jardineira, à venda num estacionamento.
O veículo chamou a atenção de Jerônimo que ao voltar da corrida, decidiu ver ônibus. Era abril de 1963. Jerônimo não tinha experiência em transportes coletivos, quando adquiriu o ônibus, não tinha nenhuma linha ou serviço de ônibus à vista, mas ele tinha sonho, ideal e quem sabe, um instinto.
Ele comprou o pequeno ônibus. Seu primeiro serviço: levar uma banda de música de Guarulhos para tocar em seu casamento.
A compra do ônibus causou temor na família. Afinal, foi uma mudança radical.
O táxi foi usado na compra.
(Fonte da Imagem: Kaio Castro)
Jerônimo Ardito, fundador da Turismo Santa Rita, fala que uma das razões do sucesso de uma empresa de transportes é o carinho aos passageiros.

Pouco tempo depois, um amigo vendeu para ele um serviço de fretamento contínuo para uma indústria em Santo Amaro, zona Sul de São Paulo. Jerônimo começou a atuar transportando os funcionários de uma metalúrgica da Avenida João Dias com a Rua dos Missionários, em Santo Amaro, até o Largo da Concórdia, no centro da Capital Paulista.
Como era com os pioneiros dos transportes, com Jerônimo não foi diferente. Ele dirigia, administrava os negócios, limpava o ônibus e fazia manutenção. Era só um ônibus e, se o veículo apresentasse problema, tinha de ser consertado à noite. Os trabalhadores da metalúrgica não podiam ficar sem transporte.
UMA ESTRELA DO CINEMA ENTRA NA VIDA DA SANTA RITA:
Jerônimo viu que não poderia correr o risco de perder o serviço e deixar os passageiros sem atendimento. Foi quando em 1964 decidiu comprar um ônibus para reserva.
Entra para a empresa o segundo veículo da Santa Rita, considerado por Jerônimo o primeiro ônibus, por não ter a frente como de jardineira e sim reta, como a dos ônibus atuais. Era um ônibus GMC 1954, chamado popularmente de Coachinho.
O veículo é conservado até hoje pela empresa e traz uma curiosidade. Antes de ser operado pela Santa Rita, o ônibus era usado para fazer as filmagens de “O Vigilante Rodoviário”, a primeira série brasileira que tinha como protagonistas o Inspetor Carlos e seu fiel companheiro, o cão Pastor Lobo. A série fez sucesso pela TV Tupi de São Paulo e começou a ser exibida em março de 1961.
O ônibus seria reserva, mas pouco tempo depois, Jerônimo conseguiu mais um serviço, desta vez transportando passageiros da empresa de eletricidade de São Paulo e que antes da CMTC operava os bondes da Capital Paulista, Light. O ônibus servia o escritório da empresa, na Xavier de Toledo, região central de São Paulo.
UMA SÃO PAULO SEM TRANSPORTES URBANOS:
Se hoje a cidade de São Paulo possui várias carências no setor de transportes urbanos, no passado, a situação era bem mais complicada.
Entre os anos de 1950 e 1960, com a política desenvolvimentista, principalmente a partir da gestão do presidente da República, Juscelino Kubitscheck de Oliveira, a industrialização se tornou uma realidade, principalmente no Sudeste do País.
(Fonte da Imagem: Kaio Castro)
João Guirado, o primeiro motorista da empresa, fala que São Paulo era carente de transportes nos anos de 1960. Serviços de lotação atraíam passageiros e ônibus não davam conta da demanda.

A população em São Paulo crescia a níveis elevados e os serviços de transportes urbanos nem sempre davam conta da demanda.
Foi acompanhando este processo que muitas empresas de ônibus de fretamento foram formadas e se desenvolveram.
“Nos anúncios de emprego, as fábricas de São Paulo e do ABC Paulista enfatizavam que além de bons salários e oportunidades, ofereciam transporte fretado para seus funcionários” – relembra Jerônimo.
Com mais um ônibus, era necessário mais um motorista.
Entrava na empresa o primeiro condutor contratado pela companhia. Até então os ônibus eram dirigidos por Jerônimo e seu irmão, Milton, também fundador da companhia.
O primeiro motorista, João Guirado, era vizinho de Jerônimo. Ele era jovem, em 1964 quando assumiu o trabalho, tinha pouca experiência, pouco tempo de carteira de habilitação, mas garante que Jerônimo e Milton foram fundamentais em sua carreira.
“As pessoas fazem auto-escola, eu fiz a universidade do volante. Jerônimo e Milton entendem muito de direção e fui aprendendo com eles” – contou João, que não poderia ter faltado à celebração deste sábado.
Dirigir ônibus nunca foi uma tarefa para qualquer um. Apesar de hoje não ser uma profissão que deveria receber o valor que possui, lidar com vidas e máquinas enormes e potentes requer experiência e habilidade.
Mas no passado, com tecnologia bem mais simples em comparação aos ônibus de hoje e com vias sem pavimentação ou com tamanho inadequado para veículos de grande porte era mais desafiador ainda. E alguns macetes se aprendia na prática.
“Minha primeira viagem de turismo, fora o fretamento para empresas, foi para Pirapora do Bom Jesus (cidade da Grande São Paulo). Eu fui com o Ford Jardineira e o senhor Jerônimo com o Coachinho atrás. Num determinado momento, vi que o Jerônimo dava sinais com o farol alto toda a hora para mim, mas eu nem me dava conta do que era. Quando chegamos ao final do trajeto, depois de muita descida, meu ônibus era uma fumaceira só. É que eu descia freando e os freios daquela época não são como os de hoje. Deu superaquecimento. Foi aí que aprendi que não se desce freando todo o percurso, mas controlando o ônibus na embreagem” – relembra João.
O motorista também se recorda de uma São Paulo com carência de transportes e a necessidade das pessoas por ônibus.
“Depois de levarmos os funcionários da empresa que nos contratavam, fazíamos uma espécie de lotação do centro de São Paulo para Vila Carrão. Encostávamos nos pontos e gritávamos: – Vila Carrão, quem vai? Era impressionante como o ônibus lotava. Teve uma vez que de tão cheio, o parabrisa do ônibus, com passageiros até na frente exprimidos, se soltou no meio da viagem. São Paulo precisava de mais transportes” – relembra o motorista João Guirado.
Às vezes ele tinha a ajuda de um cobrador especial: Adalberto Mattera, primo de Jerônimo e desde cedo apaixonado por ônibus.
Mattera hoje é pesquisador da história de transportes e possui um acervo de milhares de materiais, como fotos antigas, cartas que trocava com os donos de empresas de ônibus da época e reportagens.
Quando alcançou a maioridade, Mattera foi trabalhar em outros setores, mas sua paixão e proximidade com ônibus continuavam.
Tanto é que aos finais de semana, ele não tinha dúvidas: por puro prazer e sem receber por isso, dirigia os ônibus da Santa Rita para viagens, como para a cidade de Aparecida.
“Apesar de não trabalhar na empresa, parte de minha vida era na garagem e com os ônibus. Lembro que havia chegado um monobloco da Mercedes Benz na concessionária Tapajós aqui em São Paulo. Na parte da noite, pulamos o muro da concessionária para ver de perto o modelo que depois teríamos na frota” – relembra Adalberto.
Ele também era responsável por desenhar a pintura dos ônibus da Santa Rita, considerada moderna para a época. A Santa Rita foi a primeira empresa de São Paulo, segundo conta, a usar tinta metálica nos veículos.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
GMC Coachinho, o segundo veículo da empresa e primeiro ônibus com motor embutido. Veículo foi usado nas filmagens de “O Vigilante Rodoviário”.

A grande dificuldade era pintar as faixas na lataria. O trabalho tinha de sair perfeito. Então, o pintor de funilaria dava o fundo da cor do ônibus, Adalberto fazia as faixas para depois o trabalho ser finalizado. E se não saísse perfeito, tinha de ser refeito.
O cuidado com os ônibus e até mesmo a colocação de itens estéticos a mais são relembrados por Fermino Kozak, representante da encarroçadora Comil, em São Paulo, na época Incasel.
“O primeiro ônibus que a Incasel comercializou para a Santa Rita foi um modelo Continental. O interessante é que vendíamos o ônibus, depois nem quase o reconhecíamos. O ônibus era todo equipado, recebia um padrão estético mais refinado e até hoje temos orgulho de manter essa parceria com a empresa” – conta Fermino que disse que a Comil deve entregar nos próximos dias dez unidades zero quilômetro do modelo Campione.
Prova de que a empresa, que possui um dos maiores acervos de ônibus antigos preservados, está atenta às tendências de renovação de frota, qualificação dos motoristas para atenderem a passageiros cada vez mais exigentes e adaptação às novas legislações sobre o setor de fretamento.
Fermino entregou uma placa dourada comemorativa para a direção da Turismo Santa Rita.
A Turismo Santa Rita também trabalha com as encarroçadoras Caio, Marcopolo e Volare (pertencente a Marcopolo e que vende ônibus de pequeno porte completos e não apenas carrocerias).
Investir de acordo com a capacidade da empresa, valorizar funcionários e passageiros e acima de tudo ter paixão pelo que se faz. Estas são algumas das características que fazem com que uma empresa de transportes atravesse décadas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Com agradecimentos especiais a Antônio Kaio Castro, presidente e fundador do Primeiro Clube do Ônibus Antigo Brasileiro.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Daniel Santana

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Bilhete Único em Santo André entra em vigor a partir de 10 de junho, diz Grana

Prefeito Carlos Grana diz que Bilhete Único entra em funcionamento no dia 07 de junho em Santo André.
(Fonte da Imagem: Marquinhos Ddm - Ônibus e Curtição)
G1: Os passageiros dos ônibus municipais de Santo André terão que se cadastrar em um novo sistema de cartão para pagar suas viagens. A partir de 7 de junho, a prefeitura vai sibstituir o atual “Urban Pass” por um novo modelo que será batizado de cartão Bilhete Único. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (20) pelo prefeito da cidade, Carlos Grana (PT).

Serão quatro modelos de cartões: comum, estudante, aposentado (isento) e outro direcionado ao trabalhador (vale-transporte). Segundo Grana, o modelo do Bilhete Único da cidade é semelhante ao implementado em São Bernardo, onde os usuários podem embarcar em até três ônibus em um prazo de 90 minutos, pagando apenas uma passagem.

Serão necessários quatro meses para quem já tem o “Urban Pass”, bilhete municipal para uso do sistema de transporte local, se cadastrar no novo programa. “Vamos fazer o cronograma de recadastramento por data de nascimento. Os primeiros a serem chamados serão os usuários nascidos nos meses de janeiro, fevereiro e março. A partir da conclusão deste processo é que o Urban Pass deixará de valer”, disse Leando Petrin, diretor da Santo André Transportes (SATrans).

A mudança passou por votação na Câmara Municipal. O projeto de lei nº 007/2013 foi aprovado por unanimidade pelos vereadores da cidade, 19 votos favoráveis e duas abstenções, no começo deste mês. O texto tem uma emenda que obriga a administração municipal a enviar à Câmara um relatório semestral com dados sobre o total de bilhetes utilizados por viagem sem custo adicional ao usuário. O projeto foi sancionado pelo prefeito e o decreto será publicado em 5 de junho.


Segundo Luiz Carlos Marcondes, gerente da Associação das Empresas de Transportes de Santo André (AESA), o cartão vai atender 450 mil usuários do sistema de transporte da cidade. “Muitos são de cidades vizinhas e circulam por aqui”, disse.

O prefeito afirmou que 50% usuários usam dinheiro atualmente para pagar as passagens. “Mas quem tem o Urban Pass pode ficar tranquilo que não perderá os créditos existentes. Vai deixar de circular dinheiro nos ônibus.”

Para funcionar o sistema, a prefeitura vai investir cerca de R$ 1 milhão por mês, sem aumentar o valor da passagem, que subiu de R$ 2,90 para R$ 3,30 em dezembro passado. Segundo a prefeitura, as empresas de ônibus investiram cerca de R$ 3 milhões na aquisição de equipamentos e adequações técnicas para o funcionamento do sistema. “E também terão de oferecer uma renovação de frota de 50 ônibus”, disse o prefeito.

Segundo dados da Santo André Transportes, a frota de ônibus na cidade é de 396 veículos em 48 linhas e 4,3 mil viagens nos dias úteis e cerca de 300 mil por mês.

Glauco Araújo, G1, em Santo André.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Marquinhos Ddm

terça-feira, 21 de maio de 2013

O que é bom dura pouco. Mauá vende para E.M.T.U. os ônibus da Viação Estrela de Mauá

Opinião de Igor Dias: Mauá vende para E.M.T.U. os ônibus da Viação Estrela de Mauá, diante disso me choquei. É um caus, atrasos, velocidade acima da média, veículos nunca em Mauá. Quando tem veículos novos as pessoas causam problemas, não conseguem utilizar o transporte, temos que tomar atitude e não ficar reclamando de tudo. Aqui deixo o recado e algumas fotos abaixo:


Mauá não soube aproveitar:
(Fonte da Imagem: Caíque Fernandes Francischetti - Unibuss)
O que Mauá mais tem até hoje:
(Fonte de Imagem: Lygia Souza)

Fonte: Propriá

Por: Igor Dias

domingo, 19 de maio de 2013

Santo André recebera 75 ônibus 0 km neste ano

Frota deve receber 75 ônibus novos, dos quais 25 serão de acréscimo em relação à quantidade atual.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: Ainda neste ano, a cidade de Santo André, no ABC Paulista terá 75 ônibus zero quilômetro. A renovação será feita aos poucos e deve haver um acréscimo de cerca de 20% na frota atual.
A informação foi confirmada pela Prefeitura de Santo André e diretores de empresas da região. Os investimentos serão feitos pelas companhias de ônibus.
Do total a ser colocado nas ruas, 50 veículos são referentes à substituição de parte da frota atual e 25 serão veículos a mais em relação à quantidade atual.
Somente as empresas de Ronan Maria Pinto, que detém a maior parte dos transportes na cidade, devem colocar cerca de 50 ônibus novos em circulação.
A reportagem apurou a venda de chassis Mercedes Benz OF 1721 Euro V, ônibus de motor dianteiro com tecnologia que já segue as atuais normas de restrição à poluição, e a negociação com as encarroçadoras Caio, Marcopolo e Mascarello.
Todos os ônibus serão dotados de itens de acessibilidade, com elevadores e espaço para cadeira de rodas, local para cão guia acompanhante de pessoas com restrição visual e assentos especiais para idosos, gestantes, portadores de deficiência física, pessoas recém operadas ou machucadas e obesos.
Anteriormente, o objetivo das empresas era apenas substituir a frota, mas o aumento será necessário por causa da reformulação das linhas que deve ocorrer também neste ano. Há a expectativa também de crescimento da demanda de passageiros com a implantação do Bilhete Único municipal, que deve começar a funcionar no início do mês de junho. O sistema dará direito ao uso de três ônibus num período de 90 minutos, apenas num sentido de viagem. A volta, mesmo que se dê em prazo inferior aos 90 minutos terá de ser paga normalmente. Não será necessário num primeiro momento trocar os cartões, já que os novos validadores vão conseguir usar os créditos nos atuais cartões, oferecendo a integração tarifária. A troca será feita aos poucos.
Os leitores terão sistema de biometria, que vai reconhecer as digitais dos passageiros para liberarem as catracas. No entanto, só será obrigatório o cadastramento das digitais para gratuidades, como idosos e portadores de necessidades especiais, e para estudantes, que pagam meia passagem. Quem usa o Vale Transporte ou Bilhete Comum não precisa cadastrar a digital.
O cadastramento também será feito aos poucos para evitar filas.
Com a colocação de 75 ônibus novos em circulação, a frota deve ter um acréscimo de cerca de 20%, podendo chegar a 479 veículos.
O número de linhas e os trajetos devem ser alterados. Como o Bilhete Único vai oferecer integração tarifária, a tendência é que sejam criadas mais linhas bairro a bairro que serão integradas a linhas que vão para o centro da cidade.
O intuito é tirar ônibus da região central para deixar o sistema mais rápido, com menos sobreposições e diminuir o trânsito no centro.
Hoje são 48 linhas, das quais 36 passam pela área central de Santo André.
Santo André possui 2 lotes de operação com seis bases operacionais:
LOTE 01: Consórcio União Santo André
Base Operacional 01: Viação Guaianazes e Viação Curuçá (Ronan Maria Pinto) – antiga Empresa Auto Ônibus Circular Humaitá, que não pode participar da licitação de 2008.
Base Operacional 02: Viação Vaz (Ozias Vaz e os filhos Gustavo Vaz e Thiago Vaz) – antiga Viação Padroeira do Brasil, cujos serviços foram assumidos por licitação em 2002.
Base Operacional 03: TCPN – Transportes Coletivos Parque das Nações (Carlos Sófio) – manteve sempre a mesma razão social, desde 1956
Base Operacional 04: ETURSA – Empresa de Transporte Urbano Rodoviário de Santo André (Ronan Maria Pinto) – antiga ENSA – Expresso Nova Santo André, que foi formada com a privatização da EPT – Empresa Pública de Transportes, em 1997.
Base Operacional 05: EUSA – Empresa Urbana Santo André (Baltazar José de Sousa) – antiga Viação São Camilo, que não pode participar da licitação de 2008.
LOTE 02: Expresso Guarará (Sistema tronco alimentado de Vila Luzita) – formado para participar da licitação de 1998 e início das operações no Terminal Vila Luzita e no corredor Capitão Mário Toledo de Camargo em 2001.
Base Operacional 08: Expresso Guarará (Francesco Trípolli e Sebastião Passarelli) – antiga Viação São José de Transporte.
A estrutura das empresas deverá ser mantida e a pradronização visual dos ônibus não vai ser alterada.
A cidade também quer conseguir financiamentos de R$ 500 milhões do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento para a construção de 13 espaços exclusivos para ônibus, entre corredores e faixas delimitadas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Licitação da Área 5 da E.M.T.U. só em meados de Junho

Serviços intermunicipais na região são considerados os piores do Estado de São Paulo. Novamente, licitação atrasou.
(Fonte da Imagem: Thiago de Souza)
ADAMO BAZANI – CBN: Primeiro era janeiro, depois março, depois abril, depois maio e agora, é junho a data prevista para a publicação do edital de licitação da área 5 da EMTU, que corresponde aos serviços de ônibus intermunicipais que ligam as cidades do ABC Paulista e a região a municípios vizinhos como São Paulo e Suzano.
A informação de que o edital de janeiro/março/abril/maio deve ficar pronto em junho foi dada pelo diretor de Gestão Operacional da EMTU, Evandro Losacco.
Mas se o atraso fosse de meses, a situação não seria tão grave. Desde 2006, isso mesmo, há sete anos, a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos tenta reorganizar a área que possui um dos piores serviços intermunicipais do Estado de São Paulo, reconhecidamente pela gestora.
E o entrave para isso é a postura de boa parte dos empresários da região.
Alguns deles não querem se modernizar e acham que operar ônibus é colocar verdadeiras sucatas nas ruas, que não oferecem segurança e conforto ao passageiro. Também não querem formar consórcios, onde todos operariam em todas as cidades do ABC. Isso porque, mesmo que neguem, o ABC está loteado há anos.
Ronan Maria Pinto domina Santo André. São Bernardo é da família Settti e Braga. São Caetano do Sul, de Fábio Eustáquio, Mauá é de Baltazar José de Sousa, com ajuda de Ronan sempre que precisar, Ribeirão Pires é de Nivaldo Aparecido Gomes. Claro que o ônibus de uma empresa até circula na cidade do empresário vizinho, mas só isso. As bases são determinadas. E ninguém quer consórcio. Baltazar e Ronan se dão bem, e muito, mas com os outros empresários, os relacionamentos já foram melhores.
Vale ressaltar que nem todos estes empresários operam de maneira ruim. Dentro do quadro que é o ABC, os serviços da Viação ABC, dos Setti e Braga, e da Rigras, de Nivaldo são considerados bons pela EMTU. O mesmo não pode ser dito de Baltazar José de Sousa com a EAOSA e a Viação Ribeirão Pires. Não é opinião, mas é o que os passageiros relatam e o que é demonstrado pelos índices de qualidade da EMTU.
Ronan hoje, por enquanto, não opera diretamente linhas intermunicipais, mas sua influência nos serviços ainda é bem grande.
E quem entra de outras regiões sente perseguição na pele, com manobras junto às prefeituras e uso de um jornal da região, que também é de dono de empresa de ônibus do ABC.
Oficialmente, os empresários dizem que não aderiram à licitação, desde 2006, porque a realidade de operação no ABC é diferente de todos os outros 31 municípios da Grande São Paulo, como se o ABC fosse uma ilha. Dizem que muitas vias são de tráfego ruim, mas nas outras cidades também. Dizem que os salários da categoria são muito altos na região, mas a passagem também é alta no ABC. Dizem que os projetos de mobilidade como o Expresso ABC (linha rápida de trens da CPTM) e o monotrilho vai tirar demanda dos ônibus intermunicipais. Mas nem todo o ABC será atendido pelos projetos ferroviários que só devem ficar prontos em 2015, isso se não atrasarem. As outras cidades da Grande São Paulo, só para lembrar, também têm serviços de trens. Quer dizer que por causa de obras cuja conclusão é prevista para além de 2015, não se fez uma licitação desde 2006.
A licitação de agora é bem mais branda, vai ser permissão ainda, com menos exigências, cujos contratos só valem até 2016, quando têm de ser renovadas as concessões das demais quatro áreas da região metropolitana.
Mesmo assim, a EMTU tem encontrado dificuldades.
A EMTU prometeu no final do ano passado que se houvesse novo boicote, a área 5 seria dividida entre empresas de outras regiões, como se fosse um PAESE do boicote.
Diante destes atrasos e poucas ações, dá para acreditar?
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

quarta-feira, 15 de maio de 2013

10 mortes na BR - 101 na Bahia pelo tombo de um ônibus da Águia Branca

Por volta das 05h30 desta quarta-feira, 15, um ônibus da empresa Águia Branca saiu da pista, capotou e caiu em uma ribanceira de aproximadamente cinco metros de altura.
(Fonte da Imagem: Uinderlei Guimarães BAPRESS AE)
TIAGO DÉCIMO - ESTADÃO: Subiu para 10 o número de mortes no acidente de um ônibus na BR-101, nas proximidades de Teixeira de Freitas, na extremo sul da Bahia. Por volta das 05h30 desta quarta-feira, 15, um ônibus da empresa Águia Branca saiu da pista, capotou e caiu em uma ribanceira de aproximadamente cinco metros de altura.

A empresa informou que, no momento do acidente, 31 pessoas ocupavam o ônibus que fazia a viagem entre Vitória, no Espírito Santo, e Itamaraju, no sul baiano. Nove delas, incluindo o motorista do veículo, identificado como Maurício de Souza, de 35 anos, morreram ainda no local. Outras 19 pessoas ficaram feridas.

A maioria das vítimas foi arremessada para fora do veículo, por causa da força do impacto. Uma mulher, não identificada pela Polícia Rodoviária Federal, chegou a ser levada ao Hospital Municipal de Teixeira de Freitas, para onde foram encaminhados os feridos, mas não resistiu. Segundo o hospital, um homem está internado em estado grave.

Ainda não se sabe o que causou o acidente. Análises preliminares apontam que o motorista passou reto pela curva, considerada perigosa e com sinalização de advertência para os motoristas. A pista não estava molhada, mas a região é conhecida pela ocorrência de neblina ao amanhecer.

Inicialmente, os policiais suspeitam que o motorista tenha dormido ao volante, ou sofrido algum problema de saúde enquanto conduzia o veículo. Problemas mecânicos no ônibus ou fatores externos, como o aparecimento de um animal na pista, não estão descartados.

Em nota, a Águia Branca informou que os dados da telemetria não indicam excesso de velocidade e que o motorista estava há três anos na empresa, fazendo na maior parte do tempo o trajeto no qual aconteceu o acidente.

Fonte: MSN Estadão

Por: Daniel Santana

terça-feira, 14 de maio de 2013

Viação Cidade de Mauá vai renová 30% da frota

Viação Cidade de Mauá vai investir R$ 9 milhões em 40 novos ônibus. A previsão é que eles comecem a operar em setembro.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
FÁBIO MUNHOZ - DIÁRIO DO GRANDE ABC: A Viação Cidade de Mauá, que opera as linhas municipais do Lote 1 do município, promete investir cerca de R$ 9 milhões para substituir cerca de 30% da frota, o que equivale a quase 40 veículos, entre convencionais e micro-ônibus. A expectativa do sócio-diretor, Baltazar de Sousa Júnior, é de que os novos coletivos comecem a circular em setembro.

Segundo o empresário, todos os ônibus serão zero-quilômetro e terão acessibilidade para portadores de necessidades especiais. Ele rebateu as acusações publicadas pelo Diário no domingo, de que a empresa possui frota antiga e em mau estado de conservação. "A idade média dos ônibus é de seis anos, abaixo, inclusive, do que é exigido no contrato. Fazemos manutenção diária dos nossos veículos, que também são submetidos a vistorias por funcionários da Secretaria de Mobilidade Urbana", comenta o empresário.

O sócio-diretor afirmou que a empresa possui base operacional no Centro para reparos mais rápidos nos veículos, como ajustes em freio, embreagem e câmbio.

Sobre os atrasos nos horários de partida, Sousa Júnior aponta problemas viários. "O trânsito de Mauá é ruim, e, às vezes, ocorrem situações atípicas, como acidentes ou obras." O empresário prometeu que colocará nos próximos dias a tabela de horários à disposição da população na página da companhia na internet.

Sobre a falta de organização do sistema de transporte público da cidade, Sousa Júnior comentou que segue as orientações transmitidas pela Prefeitura. "Não podemos mudar itinerários ou substituir veículos sem que a secretaria nos dê a autorização." Em caso de descumprimento da ordem de serviço, as duas concessionárias podem ser multadas. O Lote 2, composto por 18 linhas, é operado pela Leblon.

Fonte : Diário do Grande ABC

Por: Igor Dias

Mais 50 fiscais da SPTrans vão multar invasões em corredores

Espaço para transporte público é desrespeitado por motoristas e motociclistas. Prefeitura autorizou mais 50 agentes da SPTrans a multarem os invasores. Antes a atribuição era apenas dos profissionais da CET.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: Um dos grandes problemas que revela a cultura individualista e desrespeitosa de quem se locomove de carro em São Paulo terá mais agentes para aplicar multas.
A Prefeitura de São Paulo autorizou nesta terça-feira, dia 14 de maio de 2013, mais 50 agentes da gerenciadora de transportes SPTrans, para multar a invasão de motos, carros e caminhões a faixas ou corredores exclusivos de ônibus.
Em abril foram credenciados 26 profissionais da autarquia de transportes.
A SPTrans tem hoje 680 fiscais para atuar em corredores de ônibus, mas apenas estes 76 funcionários estão autorizados a aplicarem as multas, atribuição que era apenas dos agentes da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego.
A Prefeitura anunciou que não apenas a construção, mas um rigor maior contra as invasões, será fundamental para ampliar a velocidade média dos ônibus que hoje é de 13 km/h para 25 km/h. A meta é para 2016.
NÚMERO ALTO:
O número de invasões a corredores de ônibus mostra o desrespeito contra quem usa o transporte coletivo, que ocupa menos espaço na via urbana e polui bem menos.
Só em 2012, a CET aplicou 335,7 mil multas por causa de invasões de corredores e faixas de ônibus. Isso significa uma média de 920 infrações por dia.
Número preocupante, pois revela apenas quem foi flagrado. Por deficiências na fiscalização e reincidências de casos, o total de invasões a faixas e corredores é bem maior.
Quem invadir as faixas de ônibus é sujeito a multa de R$ 53,20 e três pontos na Carteira Nacional de Habilitação. Já quem invade corredor de ônibus recebe 5 pontos na CNH e multa de R$ 127,69.
A Prefeitura de São Paulo promete também a instalação de mais radares nos corredores para multar quem invadir o espaço do transporte coletivo.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Daniel Santana

Fraude de bilhetagem e adulteração de dados

Empresas são acusadas de consultar banco de dados sobre bilhetagem dos transportes sem permissão da Prefeitura. Companhias alegam que os regulamentos de bilhetagem davam direito de acesso às informações. Sindicância não apontou adulteração de dados.
(Fonte da Imagem: Thiago de Souza - Grupo T.R.A.)
ADAMO BAZANI – CBN: Nem a Viação Cidade de Mauá e nem a Leblon Transporte de Passageiros adulteraram os dados referentes à bilhetagem do sistema municipal. É o que concluiu sindicância realizada pela Prefeitura de Mauá.A Prefeitura alega que houve consulta ao banco de dados sem permissão do poder público.
A sindicância recomendou a abertura de um administrativo para fins de aplicação de multas às empresas de transportes e a companhia que administra a bilhetagem, PK 9.
A multa para a Viação Cidade de Mauá foi sugerida em R$ 8 milhões 237 mil e 100, para a Leblon foi de R$ 12 milhões 207 mil e para a empresa PK 9, de R$ 3 milhões 562 mil e 500.
Além disso, a sindicância recomendou que prefeitura impeça por dois anos a participação das empresas em licitações e de contratar com o poder público pelo mesmo período.
A sindicância conseguiu, segundo julgamento do Secretário de Assuntos Jurídicos, Alessandro Baumgartner, apenas verificar a consulta. Nenhuma movimentação de dados ou recursos foi feita por parte das companhias de ônibus.
Já a PK 9 teria, de acordo com a Prefeitura, transferido erroneamente R$ 6,8 milhões para as companhias de ônibus.
Nesta segunda-feira, dia 13 de maio, conforme adiantado pela reportagem, o Prefeito de Mauá, Donisete Braga, se reuniu com as secretarias de Mobilidade Urbana, de Assuntos Jurídicos e de Governo.
Foi debatida a possibilidade da realização de uma nova licitação na cidade. Mas a criação de uma nova concorrência não está oficializada.
As empresas de ônibus negam que acessaram de maneira indevida os bancos de dados e alegam que o regulamento de bilhetagem prevê o acesso às informações.
Sobre o repasse, a PK 9 declarou que apenas seguiu o que a Prefeitura determinou.
As empresas de ônibus e de bilhetagem têm dez dias para recorrer. As sanções ainda não foram aplicadas.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Relembre o fim do mundo dos ônibus articulados

Relembre nosso vídeo do You Tube onde se foge do fim do mundo de ônibus articulado.

Marcopolo Torino 1999 - Mobibrasil - Diadema - SP

(Font das Imagens: Thiago de Souza - Busologia Mauá)
(Fonte da Imagem: Ônibus Brasil - Expedito Araújo Oliveira Filho)

Autor do Modelo: WEVERTON BUSMANIA
Conversão: WEVERTON BUSMANIA
Edição: LAW 3D
Edição para volks: Caique 3D
Rodas MB: NEEE
Skin: Thiago de Souza
Arquivo: DFT30

4Shared

terça-feira, 7 de maio de 2013

Justiça determina prisão de Baltazar José de Souza e o filho Dierly

Empresário de ônibus Baltazar José de Sousa teve o pedido de liberdade negado pela Justiça, que determinou a prisão dele e do filho por crimes contra ordem econômica.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: O Ministro Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça, de Brasília, negou pedido de habeas corpus para os donos de empresa de ônibus Baltazar José de Souza e o filho Dierly Baltazar Fernandes de Souza.

O Ministério Público Federal solicitou a prisão dos dois após apurar denúncias de crimes contra a ordem econômica e tributária.
Ambos são acusados de sonegarem impostos e não esclarecerem as movimentações financeiras de companhias de ônibus que servem o ABC Paulista.
Entre as empresas que, segundo a Junta Comercial de São Paulo, estão com bloqueios judiciais se encontram companhias com Viação Cidade de Mauá, que opera 60% dos transportes em Mauá, no ABC Paulista, EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André e Viação Ribeirão Pires, que detém mais de 40% das ligações intermunicipais entre o ABC e a Capital Paulista.
Ao menos 32 empresas de ônibus do Grupo de Baltazar José de Sousa, entre as que estão operando e as que pararam de funcionar, mas que ainda possuem débitos trabalhistas e fiscais, estão em recuperação judicial. O grupo de Baltazar pode ter falência decretada em julho para o pagamento dos débitos.
Baltazar o filho são considerados foragidos e tiveram a prisão decretada em regime semi-aberto.
Segue decisão do Ministro Jorge Mussi:

Trata-se de habeas corpus com pedido de liminar impetrado em favor de BALTAZAR JOSÉ DE SOUZA e DIERLY BALTAZAR FERNANDES SOUZA contra acórdão proferido pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região que deu parcial provimento à Apelação nº 0002116-70.2004.4.03.6126/SP, interposta pelo Ministério Público, para condenar o paciente BALTAZAR à pena de 4 (quatro) anos e 8 (oito) meses de reclusão, em regime inicial semiaberto e ao pagamento de 210 (duzentos e dez) dias-multa, e DIERCY à reprimenda de 4 (quatro) anos e 1 (um) mês de reclusão, em regime inicial semiaberto e ao pagamento de 175 (cento e setenta e cinco) dias-multa, ambos pela prática do delito previsto no art. 1º, II da Lei nº 8.137/90, c/c art. 29 do CP.

Ante o exposto, indefere-se a liminar. Solicitem-se informações ao Tribunal impetrado, que deverá trazer aos autos cópias da denúncia em desfavor dos pacientes nos autos da ação penal em questão, devendo encaminhar ainda a este Sodalício a folha de antecedentes criminais atualizada dos condenados e informar acerca da execução da reprimenda que lhes foi imposta, e outros elementos que julgar necessários ao deslinde da questão. Após, dê-se vista ao Ministério Público Federal para manifestação. Publique-se e intimem-se. Brasília (DF), 29 de abril de 2013. MINISTRO JORGE MUSSI Relator
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Empresário de ônibus Baltazar José de Sousa teve o pedido de liberdade negado pela Justiça, que determinou a prisão dele e do filho por crimes contra ordem econômica.
DECISÃO COMPLETA

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

Ônibus queimados: Da banalização aos números absurdos

Só na Capital Paulista, mais de 750 ônibus municipais foram queimados ou destruídos em ações criminosas. População quebra veículos que fazem falta a ela mesma.
(Fonte da Imagem: Desconhecida)
ADAMO BAZANI – CBN: Já virou ação habitual de grupos de criminosos ou mesmo moradores vândalos de queimar ou depredar ônibus pelos mais variados motivos, a maior parte não tendo nada a ver com os serviços de transportes, o que também não justificaria os atos.
Basta a Polícia entrar em confronto com algum suspeito, ou mesmo prender algum traficante de drogas, que é quase certo que um ônibus (seus motoristas, cobradores e passageiros) vai acabar sofrendo as conseqüências.
O que a população parece ainda não entender, apesar de parecer óbvio, é que ao quebrar um ônibus por ordem de um bandido ou puro vandalismo, é ela mesmo que vai sentir na pele no dia seguinte.
Isso porque, além de as empresas trabalharem com frota reserva para casos de defeitos mecânicos e manutenções, e não prevendo que seus ônibus virarão fogueira, os ataques a ônibus não só diminuem a quantidade de veículos como também muitas linhas são desviadas de lugares considerados perigosos para a vida de passageiros, motoristas e cobradores e também para o patrimônio da companhia de ônibus.
Os números impressionam e são incentivados pela impunidade. Praticamente ninguém é preso quando coloca fogo em ônibus. Quando é pego, é o “de menor” e a polícia não pode fazer muita coisa.
De acordo com a SPUrbanuss, que é o sindicato que reúne as empresas da Capital Paulista, entre abril de 2012 3 março de 2013, foram 758 ônibus queimados ou depredados em São Paulo. De acordo com a SPTrans, só em relação a ônibus incendiados foram 53 no ano passado e 14 neste ano.
Esses números não levam em consideração os ônibus intermunicipais queimados na Capital Paulista e nem os municipais que servem cidades da região metropolitana, o que mostra que o problema é ainda maior.
De acordo com o Sindimotoristas, Sindicato que representa os motoristas de ônibus em São Paulo, as empresas que deveriam ter 10% de frota reserva têm em média a metade, 5%.
Mesmo assim, concorda que em casos de empresas que de uma vez só têm vários ônibus destruídos, como ocorreu com a VIP – Viação Itaim Paulista no último sábado, com um ônibus queimado e outros quatro depredados, a reposição dos veículos se torna mais difícil.
Nesta segunda-feira, passageiros da linha 2626 – Jardim Nazaré / Terminal Parque Dom Pedro II, sentiram falta dos ônibus da VIP que foram danificados pela própria polução depois de uma ocorrência policial.


Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

domingo, 5 de maio de 2013

Transportes em São Paulo: faixa de ônibus, multa no Largo Treze e Bilhete Único para Bicicleta

Mais um trecho da Avenida Santo Amaro vai receber uma faixa exclusiva para transporte coletivo. Também na zona Sul, começam as multas na área de restrição a carros no Largo Treze de Maio.
Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: A partir desta segunda-feira, dia 06 de maio de 2013, a Avenida Santo Amaro, na zona Sul de São Paulo, recebe mais um trecho de faixa exclusiva para ônibus. O espaço apenas para o transporte público é do lado esquerdo da via entre a Rua São Benedito e Rua da Paz, sendo uma continuação da faixa que opera nos horários de pico na Avenida Santo Amaro.

A mudança ocorre para a continuidade das obras da estação Borba Gato, do Metrô Paulista, que provocam a interdição da Rua da Paz entre a rua Estilo Barroco e a Avenida Santo Amaro e entre a Avenida Santo Amaro e Avenida Adolfo Pinheiro.
MULTA NA REGIÃO DO LARGO TREZE DE MAIO:
Também a partir desta segunda-feira, dia 06 de maio, a CET – Companhia de Engenharia de Tráfego – começa a fiscalizar e a multar os motoristas de carros de passeio e caminhão que desrespeitarem as vias exclusivas para ônibus no Largo 13 de Maio, em Santo Amaro, zona Sul de São Paulo, nos horários de pico. Até então eram realizadas apenas orientações aos motoristas e também foram feitas alterações no esquema inicial. A multa para quem trafegar nas vias nos horários dedicados ao transporte público é de R$ 85,13, com 4 pontos na Carteira Nacional de Habilitação.
Pela manhã, das 5 horas às 10 horas, só podem circular ônibus, táxis com passageiros emotos nas seguintes vias:
• Rua Paulo Eiró, entre Alameda Santo Amaro e Avenida Padre José Maria;
• Avenida Padre José Maria, entre Rua Barão do Rio Branco e Largo 13 de Maio (somente sentido Bairro/Centro);
. Rua General Roberto Alves de Carvalho Filho em ambos os sentidos proibida, inclusive, a conversão para a Al. Santo Amaro.
Lembrando que uma das três faixas da Alameda Santo Amaro (no trecho entre a R. Basílio Luz e a Rua General Roberto Alves de Carvalho Filho) ficará liberada apenas para carros do trânsito local. Além da Alameda Santo Amaro, também ficarão liberadas para tráfego local a Avenida Padre José Maria (no trecho do Largo Treze de Maio até a Rua Barão Rua Barão do Rio Branco), a Avenida Adolfo Pinheiro, a partir do Largo Treze, a Rua da Matriz e a Rua Paulo Eiró no trecho após a Avenida Padre José Maria.
Já entre 4 horas da tarde e oito horas da noite, a via somente para ônibus será a
• Rua Barão do Rio Branco, entre Avenida Mário Lopes Leão e Avenida Padre José Maria

BILHETE ÚNICO SERÁ USADO PARA EMPRÉSTIMO DE BICICLETAS:
A partir desta segunda-feira, dia 06 de maio, quem tiver o bilhete único usado nos ônibus municipais de São Paulo, trens e metrô poderá também fazer empréstimos de bicicletas. Trata-se de uma iniciativa experimental para integrar o transporte público ao projeto Bike Sampa. Com a novidade, exclusivamente os cadastrados no serviço poderão utilizar o cartão do transporte público para o empréstimo das bicicletas.
O projeto inaugural contempla a implantação de leitores dos cartões de transporte da SPTrans em três estações : Parque Trianon, Shopping Eldorado e Shopping Santa Cruz. A estação Parque Trianon interliga a bicicleta com corredor de ônibus e metrô; a estação Shopping Eldorado conecta a bicicleta com o trem e ônibus; e a Estação Shopping Santa Cruz liga a bicicleta com o metrô e ônibus.
Quem quiser emprestar uma bicicleta deve atualizar o cadastro no projeto, incluindo o número do seu Bilhete Único
As regras para quem liberar as bicicletas com o Bilhete Único serão as que já valem atualmente no Bike Sampa. O empréstimo é por 30 minutos até a chegada em outra estação
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN e especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

Greve de ônibus acaba em Goiânia

Depois de dois dias de “greve-surpresa”, motoristas e cobradores de ônibus voltam ao trabalho.
(Fonte da Imagem: Weder Souza)
ADAMO BAZANI – CBN: Os motoristas e cobradores de ônibus de Goiânia, em Goiás, decidiram em assembleia na tarde desta sexta-feira terminar a greve que teve início ontem, pegando milhares de passageiros de surpresa,A categoria aceitou a proposta da RMTC – Rede Metropolitana de Transporte Coletivo de 9% como reajuste salarial e aumento de 25% no vale-alimentação.
A operação, no entanto, volta à normalidade aos poucos.
O Sindittransporte – Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado de Goiás havia na quarta-feira anunciado que a categoria não pararia, mesmo assim, a greve foi realizada.
A entidade atribui a paralisação a um movimento dissidente do sindicato, o Sindicoletivo.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Grevistas não cumprem frota mínima em Goiânia, diz RMTC

Ônibus em Goiânia. Pelo segundo dia consecutivo, passageiros foram prejudicados,Grevistas não cumprem frota mínima em Goiânia Justiça determinou 70% de ônibus, mas prefeitura diz que menos veículos rodaram.
(Fonte da Imagem: Blog Rede Integrada de Transporte Coletivo)
ADAMO BAZANI – CBN: A situação do passageiro do transporte coletivo em Goiânia foi difícil pelo segundo dia por causa da greve dos motoristas e cobradores de ônibus.Ontem a Justiça do Trabalho determinou que enquanto o movimento durar, 70% dos ônibus deveriam circular no horário de pico e 40% nas demais horas.
Mas de acordo com a RMTC – Rede Metropolitana de Transporte Coletivo 790 veículos da frota de 1 mil 354 circularam quando, pela determinação legal, deveriam estar em operação aproximadamente mil ônibus.
Apesar da frota insuficiente, a situação foi mais tranqüila que ontem, quando os passageiros foram pegos de surpresa. Ontem um terminal foi invadido e parcialmente depredado.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário no Estado de Goiás (Sindittrasnporte) está a frente do protesto. As negociações com as empresas não avançaram.
Os motoristas pedem reajustes salariais e melhores condições de serviço.
As empresas de ônibus oferecem um reajuste salarial de 9% mais 22% de gratificação no vale alimentação.Os querem aumento superior à 10% nos salários e 30% de vale alimentação.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

quinta-feira, 2 de maio de 2013

SPTrans poderá multar carros invasores

Ônibus em São Paulo. Fiscais da SPTrans poderão agora multar motoristas que invadem faixas e corredores exclusivos de ônibus, um tipo de desrespeito muito comum do motorista de São Paulo.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: Fiscais da SPTrans – São Paulo Transportes, gerenciadora dos serviços municipais da Capital Paulista, poderão agora multar carros de passeio, motos e caminhões.Os primeiros 26 agentes autorizados a aplicar as sanções tiveram os nomes publicados no Diário Oficial do Município.
No entanto, os fiscais vão atuar punindo motoristas de carros de passeio, de caminhões e de utilitários, além de motociclistas, que invadirem as faixas ou corredores destinados exclusivamente para ônibus.
Até então, apenas os agentes da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego – tinham essa autonomia.
Os fiscais da SPTrans só multavam táxis sem passageiros ou ônibus não autorizados. Havia 680 funcionários que tinham também esta incumbência.
A medida visa diminuir o índice de desrespeito dos motoristas de carros particulares ao espaço do transporte coletivo.
Só neste ano, entre janeiro e março, foram aplicadas 107 mil 654 multas a quem transitou nas faixas. A média é de quase 1,2 mil por dia. Mas as multas representam apenas uma pequena parte do número de invasores
Outro objetivo é aumentar a velocidade dos ônibus. A entrada e saída de carros nos corredores e faixas prejudicam a maior parte das pessoas dentro dos ônibus, que contribuem para a mobilidade urbana e qualidade de vida, ao ajudarem na diminuição do trânsito e poluição usando o transporte público.
Quem invadir as faixas, recebe multa de R$ 53,20 e 3 pontos na Carteira Nacional de Habilitação, infração leve. Já quem invade corredor, é sujeito a multa de R$ 127,69 e 5 pontos na CNH, infração grave.
As multas valem inclusive para quem invadir as faixas que operam somente aos horários de pico.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias