(Fonte da Imagem: Igor Dias) |
ADAMO BAZANI – CBN: O Grupo Leblon Transporte de Passageiros negou que a unidade de Mauá, na Grande São Paulo, foi vendida para a Viação Estrela de Mauá, para David Barioni Neto, presidente da Estrela, empresa fundada por Baltazar José de Sousa, ou mesmo para Ronan Maria Pinto ou Constantino de Oliveira.“Não há nada oficial. Houve contatos sim por parte dos outros empresários, mas nada foi firmado e os funcionários da Leblon não devem ficar desmotivados neste momento. A diretoria é ainda a mesma” – disse Ronaldo Isaak, diretor da Leblon Mauá.
A reportagem do Blog Ponto de Ônibus/Canal do Ônibus apurou uma série de manobras para retirar a empresa Leblon que, ao começar a operar em 06 de novembro de 2010, quebrou o monopólio exercido pelo empresário Baltazar José de Sousa, pertencente ao chamado Grupo dos Mineiros, que também é formado por Ronan Maria Pinto, dono de empresas de ônibus de Santo André e do jornal local Diário do Grande ABC, e Renato Fernandes Soares, todos que começaram a atuar no ABC Paulista com apoio e sociedade de Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino, de acordo com documentos da Junta Comercial de São Paulo.
Nenê Constantino foi um dos fundadores da Gol Linhas Aéreas e David Barioni, atual presidente da Estrela de Mauá, foi executivo de Nenê, que por sua vez, foi parceiro denegócios de Ronan Maria Pinto e Baltazar José de Sousa.
A família Constantino nega atuais relações com Ronan e Baltazar, apesar de muitos destes empresários declararem “estima” por Nenê Constantino, dono de diversas empresas no País, como Expresso União, Viação Piracicabana, Reunidas Paulista, Breda, entre tantas outras.
No meio do ano passado, ainda na gestão de Oswaldo Dias, do PT, no dia 13 de julho, a prefeitura em uma cartada só descredenciou a Leblon, habilitou as concorrentes da licitação de 2008, TransMauá e Estrela de Mauá, ambas criadas por Baltazar, e deu a vitória na licitação para a Estrela de Mauá, alegando que foi uma decisão de Brasília, do Superior Tribunal de Justiça – STJ. Dois dia antes da manobra, em 11 de julho, Barioni se tornou presidente da empresa.
O próprio STJ negou que tenha tomado esta decisão e a Justiça Paulista cancelou o contrato com a Estrela de Mauá. Em dezembro, do ano passado, a prefeitura de Mauá, num ato administrativo também colocou a Estrela para operar, aproveitando as férias do Judiciário. Entrou a gestão do também petista Donisete Braga, mas a Estrela só foi recolhida depois de dez dias, quando a Justiça voltou de férias e reconheceu o ato da prefeitura como ilegal.
Agora com base em suposta fraude na Bilhetagem Eletrônica, pela qual Leblon e Viação Cidade de Mauá teriam invadido irregularmente o banco de dados da Prefeitura, o poder público multou a Leblon em mais de R$ 12 milhões e a Viação Cidade de Mauá em mais de R$ 8 milhões. A auditoria da gestão de Donisete Braga, no entanto, não conseguiu provar que houve manipulação e alteração dos dados da bilhetagem. A empresa de bilhetagem, P K 9, também foi multada por supostamente repassar créditos de passagens para as empresas antes de os passageiros fazerem uso destes créditos.
A Leblon se diz pressionada em Mauá. Em entrevista dada à reportagem, Donisete Braga disse que não tem preferência por nenhuma empresa de ônibus. Fontes do setor, no entanto, dizem que a pressão é para que o grupo dos mineiros volte a atuar na sua totalidade em Mauá, mesmo com a Estrela de Mauá em nome de David Barioni que, segundo um empresário “não incomoda como a Leblon incomoda”.
A venda da Leblon, no entanto, não é totalmente descartada. Mas segundo a diretoria da empresa, até o momento, nenhum negócio foi fechado.
A movimentação na garagem da Estrela de Mauá está mais intensa, com ônibus já recebendo adesivos da Prefeitura de Mauá, chegando novos uniformes e com reuniões constantes, inclusive com a visita do prefeito Donisete Braga, à garagem no pátio da Princesinha, no Zaíra,
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
A reportagem do Blog Ponto de Ônibus/Canal do Ônibus apurou uma série de manobras para retirar a empresa Leblon que, ao começar a operar em 06 de novembro de 2010, quebrou o monopólio exercido pelo empresário Baltazar José de Sousa, pertencente ao chamado Grupo dos Mineiros, que também é formado por Ronan Maria Pinto, dono de empresas de ônibus de Santo André e do jornal local Diário do Grande ABC, e Renato Fernandes Soares, todos que começaram a atuar no ABC Paulista com apoio e sociedade de Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino, de acordo com documentos da Junta Comercial de São Paulo.
Nenê Constantino foi um dos fundadores da Gol Linhas Aéreas e David Barioni, atual presidente da Estrela de Mauá, foi executivo de Nenê, que por sua vez, foi parceiro denegócios de Ronan Maria Pinto e Baltazar José de Sousa.
A família Constantino nega atuais relações com Ronan e Baltazar, apesar de muitos destes empresários declararem “estima” por Nenê Constantino, dono de diversas empresas no País, como Expresso União, Viação Piracicabana, Reunidas Paulista, Breda, entre tantas outras.
No meio do ano passado, ainda na gestão de Oswaldo Dias, do PT, no dia 13 de julho, a prefeitura em uma cartada só descredenciou a Leblon, habilitou as concorrentes da licitação de 2008, TransMauá e Estrela de Mauá, ambas criadas por Baltazar, e deu a vitória na licitação para a Estrela de Mauá, alegando que foi uma decisão de Brasília, do Superior Tribunal de Justiça – STJ. Dois dia antes da manobra, em 11 de julho, Barioni se tornou presidente da empresa.
O próprio STJ negou que tenha tomado esta decisão e a Justiça Paulista cancelou o contrato com a Estrela de Mauá. Em dezembro, do ano passado, a prefeitura de Mauá, num ato administrativo também colocou a Estrela para operar, aproveitando as férias do Judiciário. Entrou a gestão do também petista Donisete Braga, mas a Estrela só foi recolhida depois de dez dias, quando a Justiça voltou de férias e reconheceu o ato da prefeitura como ilegal.
Agora com base em suposta fraude na Bilhetagem Eletrônica, pela qual Leblon e Viação Cidade de Mauá teriam invadido irregularmente o banco de dados da Prefeitura, o poder público multou a Leblon em mais de R$ 12 milhões e a Viação Cidade de Mauá em mais de R$ 8 milhões. A auditoria da gestão de Donisete Braga, no entanto, não conseguiu provar que houve manipulação e alteração dos dados da bilhetagem. A empresa de bilhetagem, P K 9, também foi multada por supostamente repassar créditos de passagens para as empresas antes de os passageiros fazerem uso destes créditos.
A Leblon se diz pressionada em Mauá. Em entrevista dada à reportagem, Donisete Braga disse que não tem preferência por nenhuma empresa de ônibus. Fontes do setor, no entanto, dizem que a pressão é para que o grupo dos mineiros volte a atuar na sua totalidade em Mauá, mesmo com a Estrela de Mauá em nome de David Barioni que, segundo um empresário “não incomoda como a Leblon incomoda”.
A venda da Leblon, no entanto, não é totalmente descartada. Mas segundo a diretoria da empresa, até o momento, nenhum negócio foi fechado.
A movimentação na garagem da Estrela de Mauá está mais intensa, com ônibus já recebendo adesivos da Prefeitura de Mauá, chegando novos uniformes e com reuniões constantes, inclusive com a visita do prefeito Donisete Braga, à garagem no pátio da Princesinha, no Zaíra,
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Por: Igor Dias
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