(Fonte da Imagem: Diário de Grande ABC) |
A diminuição gerou insatisfação no empresariado local, que considerou a decisão como política. Os executivos avaliam que quaisquer adequações tarifárias deveriam ser feitas somente no fim do ano.
Mesmo com a redução, a passagem ainda ficará mais cara do que no fim do ano passado. Em Santo André, São Bernardo, Mauá e Ribeirão Pires, a tarifa era de R$ 2,90. Passando para os atuais R$ 3,20, a alta é de 10,3%. Em São Caetano, o aumento final foi ainda maior, de 16,4%. Antes do reajuste, o valor cobrado era R$ 2,75.
Em Diadema, onde a tarifa já era de R$ 3,20 desde o fim do ano, o prefeito Lauro Michels (PV) optou por não reduzir o valor. Em compensação, o chefe do Executivo prometeu que os reajustes deixarão de ser anuais e passarão a ser aplicados a cada dois anos, mesmo modelo adotado pelos municípios vizinhos. Já o prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), decidiu manter os R$ 3, com a justificativa de que o valor já é inferior ao reivindicado pelos empresários da cidade e que, por isso, não conseguiria aplicar outra redução.
O preço da passagem não sofrerá alteração nos ônibus intermunicipais, Metrô e CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A Secretaria de Transportes Metropolitanos afirma que os valores, em vigor desde o dia 1º, já foram calculados com base na isenção do PIS/Cofins. Desde o reajuste, diversos protestos foram deflagrados na Capital pelo movimento Passe Livre (leia mais na página 5).
Fonte: Diário do Grande ABC
Por: Daniel Santana
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