terça-feira, 30 de julho de 2013

Caio: a cara de São Paulo e da atual conjuntura dos transportes

Três gerações de ônibus da Caio que mostram diferentes épocas da empresa e diferentes momentos da história da economia e dos transportes, da esquerda para a direta: Caio Apache Vip I, Caio Apache Vip II e Caio Apache S 21. Mesmo antes de pertencer ao maior frotista da Capital Paulista, a Caio sempre foi a cara de São Paulo no Brasil e no Mundo.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: Se o transporte em São Paulo, em relação aos veículos utilizados no sistema tem “uma cara”, certamente é a dos ônibus da Caio – Companhia Americana Industrial de Ônibus.Claro que modelos de outras marcas como Marcopolo, Comil, Neobus, Busscar e Mascarello circulam pelas ruas e avenidas da Capital Paulista.
Mas é natural a presença forte da Caio na cidade.
Desde 2001, a encarroçadora é controlada pelo grupo de José Ruas Vaz, o maior empresário da cidade. Ele mesmo fabrica e ele mesmo opera os ônibus.
As empresas que Ruas possuem controle direto ou é sócio, respondem por 68% do lucro líquido de todas as companhias de ônibus da Capital Paulista.
Não é ilegal e não há nenhum problema de a Caio ser predominante em São Paulo, mas esse fato indica como são concentrados os transportes não só na cidade, mas em todo o País.
O fato de a Caio também representar a grande maioria da frota da cidade por ser de propriedade do Grupo Ruas também não desqualifica seus produtos.
De acordo com vários frotistas, é uma das melhores marcas de ônibus urbanos e está presente em todo o País. Há filas de três a seis meses, dependendo da demanda e do modelo, para um empresário encarroçar um chassi com Caio.
Isso se explica pela tradição e qualidade dos ônibus da Caio e pelo fato de o maior sistema de ônibus da América Latina ser consumidor cativo da encarroçadora.
Mas antes mesmo de a Caio pertencer ao Grupo Ruas, ela já era figura marcante na Capital Paulista e na Grande São Paulo.
Os moradores mais antigos e que possuem algum conhecimento de ônibus logo lembrarão de modelos clássicos como o Caio Jaraguá, Caio Bela Vista, Caio Gabriela, Caio Amélia e Caio Vitória.
A empresa fui fundada em 19 de dezembro 1945 pelo imigrante italiano José Massa, que era colaborador da encarroçadora Grassi, a primeira fabricante profissional de carrocerias do País, com sede em São Paulo. O início das operações foi em 12 de janeiro de 1946. A empresa funcionava na Rua Guaraíuna, no bairro da Penha, na Capital Paulista.
A experiência de José Massa, o apoio inicial do investidor Octacílo Gonçalvez Piedade e o crescimento das cidades que demandavam mais transportes, principalmente a partir dos anos de 1950, foram essenciais para a Caio prosperar.
Umas das curiosidades sobre a Caio é que ela esteve sempre envolvida nas soluções para o atendimento de alta demanda.
Nos anos de 1950, a Caio era uma das empresas que fabricavam o Papa-Fila, uma grande carroceria para passageiros tracionada por um cavalo de caminhão. Era o antecessor do articulado.
E o articulado surgiu no Brasil em 1978. E o primeiro modelo era um Caio Gabriela sobre chassi Scania B 111.
Hoje, para grandes demandas, a Caio oferece o Millennium BRT, que pode vir nas versões articulada, super-articulada (com uma articulação mais dois eixos no segundo carro) e biarticulada, podendo ter 28 metros.
No segmento de rodoviários, a encarroçadora teve alguns modelos como o Caio Gaivota (1966), o Caio Jubileu,em 1971, comemorando os 25 anos da empresa, Caio Corcovado, em 1977, Caio Aritana, em 1982, Caio Squalo, em 1985, e hoje tem a linha Caio Giro.
Se é forte no segmento de urbanos, a Caio no setor de rodoviários tem pouca participação. Apesar de ser de boa qualidade, o modelo Giro é considerado desatualizado. Já o Caio Solar, rodoviário para curtas e médias distâncias e para o segmento de fretamento tem o projeto mais atualizado e vem conquistando mercado.
A demanda de urbanos é alta e não haveria condições de atender a procura por mais rodoviários. Por isso que desde antes da falência da fabricante Busscar, que ocorreu em 2012, a Caio nunca escondeu o interesse pela empresa fundada pela família Nielson, com sede em Joinville, Santa Catarina.
A planta da Caio hoje é em Botucatu, no interior Paulista. A mudança da Penha, na zona Leste da Capital, para a cidade interiorana se deu em 1982, pela necessidade de um parque fabril mais moderno.
Em 1998, a empresa começou a apresentar problemas financeiros. Erros de gestão, os efeitos ainda da época da inflação nos anos de 1980 e a forte concorrência levaram a empresa a ter a falência decretada em 2000.
No ano de 2001, o Grupo Induscar, liderado pela família Ruas, assume a marca e o Parque Fabril da Caio.
No ano de 2009, a Induscar passa a ser definitivamente dona da marca e da fábrica da Caio.
E como fotografar ônibus é registrar parte da história da cidade e da economia, além de refletir o dia a dia das pessoas, voltando do trabalho, na CBN, nesta terça-feira, dia 30 de julho de 2013, entre as Avenidas Brigadeiro Luís Antônio e Paulista, nos deparamos com três gerações da Caio que mostram diversas fases da empresa que é a cara de São Paulo. Lado a lado estavam um Caio Apache Vip I, Caio Apache Vip II e um Caio Apache S 21.
Os modelos marcam a transição da administração da Caio e a consolidação da nova marca Caio Induscar.
O Apache S 21 foi lançado em 1999 e representou o fim do ciclo da família Massa como controladora da empresa e o momento difícil da companhia. O Caio Apache Vip I, lançado em 2001, já denotava o início da nova fase da empresa, com a família Ruas como controladora. O Caio apache Vip II foi lançado em 2008 e foi o modelo que marcou o controle total da Induscar na empresa.
A Caio prevê crescimento para este ano e quer ampliar sua participação no mercado externo. Hoje ela é presente já em diversos países.
Mas é inegável que Caio é São Paulo e um veículo da marca, em qualquer região do País ou do mundo,é um pouquinho do Estado que sempre esteve de braços abertos para todos.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

DISTORÇÃO: Consórcios ruins têm remuneração mais alta que os melhores em São Paulo

Nem sempre bons serviços representam maior remuneração das empresas. Consórcio considerado o mais problemático é o que ganha mais por passageiro transportado e o melhor da cidade, de acordo com a SPTrans, tem uma das menores remunerações.
(Fonte da Imagem: UOL)
ADAMO BAZANI – CBN: Nem sempre boa remuneração é sinal de qualidade no caso dos serviços de ônibus, o que é considerado uma grande distorção em São Paulo, que não tem indicadores de qualidade para o pagamento das empresas, baseado apenas no número de passageiros atendidos.

Dados dos últimos aditamentos de contratos divulgados pela SPTrans, São Paulo Transportes, mostram que consórcios com maus serviços estão entre as melhores remunerações.
É o caso do Consórcio Leste 4, o mais problemático da cidade de acordo com a própria gerenciadora de transportes – SPTrans.
É a maior remuneração do sistema por passageiro transportado segundo os aditamentos de contratos de 2011 divulgados pela Prefeitura, sendo de R$ 2,6790. Parte deste valor se explica pelos investimentos realizados na renovação dos ônibus elétricos por uma das integrantes do Consórcio, a Ambiental Trans.
Mas a remuneração maior beneficia as outras companhias, como a empresa Novo Horizonte, considerada pela SPTrans a pior companhia de São Paulo em diversos aspectos, como operacionais, financeiros e judiciais.
Apesar de não receber pouco, a Novo Horizonte teve prejuízos de quase R$ 10 milhões entre 2011 e 2012 e lidera o ranking de reclamações e multas por maus serviços. De janeiro a metade de julho foram mais de 21 mil autuações que somaram cerca de R$ 10 milhões.
Enquanto o pior Consórcio de São Paulo receber a remuneração mais alta, uma das melhores áreas operacionais, segundo a SPTrans, o Consórcio Sete da Área Sudoeste, possui uma das menores remunerações por passageiros. A área tem condições de via melhores que da zona Leste, de uma maneira geral, mas os veículos são mais qualificados, havendo modelos novos de biarticulados por exemplo.
De acordo com o último aditamento de contrato divulgado pela SPTrans – São Paulo Transportes, a remuneração do Consórcio Sete é de R$ 1,8485 por passageiro transportado, bem menor que os R$ 2,6790 do Consórcio Leste 4.
Para corrigir esta distorção, especialistas apontam que os desempenhos de qualidade devem fazer parte também das contas de remuneração.
COOPERATIVAS QUEREM SE APROXIMAR DAS EMPRESAS:
A remuneração por passageiro transportado, concedida pela Prefeitura às empresas de ônibus e cooperativas de transportes, varia de acordo com os consórcios operacionais. Esta variação leva em conta itens como investimentos dos consórcios, gastos operacionais, tipos de linhas percorridas e extensão dos trajetos.
As cooperativas possuem uma remuneração menor, o que é alvo de queixas por parte dos operadores deste sistema, que cada vez mais transporta um número maior de pessoas.
As empresas têm em geral maior remuneração a cada passageiro atendido. De acordo com a SPTrans, a diferença se justifica pelos fatos de as empresas terem mais encargos tributários, operarem linhas mais extensas e ônibus maiores, que em tese dão mais gastos de manutenção e possuem maior consumo de combustível.
Os cooperados dizem que boa parte dos argumentos da SPTrans precisa ser revista, como a questão tributária. Eles concordam que as linhas das empresas são mais extensas, mas dizem que os veículos das cooperativas fazem mais viagens. A diferença do porte dos ônibus é consenso.
Os cooperados ainda dizem que não é pretensão deles receberem como as empresas, mas que precisam de uma correção nos valores.
EMPRESAS DE ÔNIBUS:
Consórcio Bandeirante de Transporte – Zona Noroeste – Área 1 – Verde Claro: R$ 1,9003 por passageiro transportado
Consórcio Sambaíba Transportes Urbanos- – Zona Norte – Área 2 – Azul Escuro: R$ 2,2368 por passageiro transportado
Consórcio Plus – Zona Nordeste – Área 3 – Amarela: R$ 2,6605 por passageiro transportado
Consórcio Leste 4 – Zona Leste – Área 4 – Vermelha : R$ 2,6790, sendo ampliada depois da colocação de 50 trólebus novos de 15 metros, com baterias para operação autônoma da rede aérea por cerca de sete quilômetros.
Consórcio Via Sul Transportes Urbanos – Zona Sudeste –Área 5 – Verde Escuro : R$ 2,2802 por passageiros transportado
Consórcio Unisul – Zona Sul – Área 6 – Azul Claro: R$ 2, 1071 por passageiro transportado
Consórcio Sete – Zona Sudoeste – Área 7 – Vinho: R$ 1,8485 por passageiro transportado
Consórcio Sudoeste de Transporte – Zona Oeste – Área 8 – Cor Laranja: R$ 1,7851

COOPERATIVAS – SUBSISTEMA LOCAL – PERMISSÃO
Consórcio Transcooper Fênix – Zona Noroeste – Área 1 – Verde Claro: R $ 1,350 por passageiro
Consórcio Transcooper Fênix – Zona Norte – Área 2 – Azul Escuro: R$ 1,3701 por passageiro
Consórcio Cooperativa Nova Aliança/Paulistana –Zona Nordeste – Área 3 – Amarela: R$ 1,4180 por passageiro
Consórcio Cooperativa Transcooper – Zona Leste – Área 4 – Vermelha : R$ 1,481 por passageiro
Consórcio Cooperativa Aliança Cooperpeople – Zona Sudeste –Área 5 – Verde Escuro : R$ 1,35 por passageiro
Consórcio Cooperativa Autho Pam – Zona Sul – Área 6 – Azul Claro: R$ 1,4294 por passageiro
Consórcio Cooperativa Autho Pam – Zona Sudoeste – Área 7 – Vinho: R$ 1,6175 por passageiro
Consórcio Cooperativa Unicoopers – Zona Oeste – Área 8 – Cor Laranja: R$ 1,7599 por passageiro
Adamo Bazani, jornalista da Ràdio CBN, especializado em transportes.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Daniel Santana

terça-feira, 23 de julho de 2013

EAOSA acidentado em São Caetano estava sem licenciamento há 3 anos

Empresa apresenta veículos com documentação irregular. O dono da companhia, também proprietário de empresas como Viação Cidade de Mauá e fundador de companhias como Estrela de Mauá e Trans-Mauá, Baltazar José de Sousa, é foragido da Justiça.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: Um dos ônibus da EAOSA – Empresa Auto Ônibus Santo André – que bateu num outro ônibus da mesma companhia na Avenida Goiás, em São Caetano do Sul, perto da GM – General Motors – estava há três anos com o licenciamento vencido.
O acidente aconteceu na manhã desta segunda-feira e deixou 16 pessoas feridas sem gravidade.
De acordo com informações do Primeiro Distrito Policial de São Caetano do Sul, o ônibus que vinha atrás, apesar da baixa velocidade, não conseguiu parar e atingiu o outro EAOSA que estava na frente.
Os policiais também verificam se um possível problema de falta de conservação dos veículos teria provocado o acidente.
De acordo com a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que gerencia as linhas intermunicipais, a EAOSA é a pior empresa de ônibus do estado de São Paulo, estando na última posição no IQT – Índice de Qualidade de Transporte da gerenciadora.
Para a polícia, é inadmissível que um veículo de transporte urbano regular apresente problemas de documentação, assim como não é aceitável que a gerenciadora de transportes não tenha verificado este problema ou tenha detectado e liberado o ônibus mesmo assim para operar.
“Poxa, são três anos com problema, será que ninguém viu isso” – disse um dos investigadores.
O ônibus foi retido na delegacia.
De acordo funcionários do grupo da EAOSA e da Viação Cidade de Mauá, que por questão de segurança não podem se identificar, é comum que as empresas tenham ônibus com problemas na documentação. Eles também criticaram a falta de manutenção dos veículos das companhias.
EAOSA e Cidade de Mauá pertencem a Baltazar José de Sousa, que é dono de outras empresas como a Viação São Camilo, Viação Ribeirão Pires e Empresa Urbana, além de ser fundador de ouras companhias, como Viação Estrela de Mauá e TransMauá, hoje em nome de outros empresários.
Baltazar está foragido da Justiça desde março, depois de ação do Ministério Público Federal que o classificou como um dos maiores devedores individuais da União, além de estar envolvido em outros crimes econômicos.
Só de impostos federais, Baltazar deve R$ 234 milhões. Há também dívidas com fornecedores, de impostos estaduais e municipais e trabalhistas.
Vários jornalistas conseguiram falar com ele, menos a Polícia Federal e o Ministério Público Federal o encontram,
Por causa destas dívidas trabalhistas,a Justiça de Manaus pode decretar falência de 32 empresas de Baltazar, entre as que estão operando e as inativas, que foram descredenciadas ou fechadas.
A falência, segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Amazonas, poderia ser decretada agora em 18 de julho, mas o juiz titular do caso está de férias e só volta em agosto.
Baltazar pertence ao chamado grupo dos empresários mineiros, que ganhou destaque nos anos de 1980, e tem como integrantes Ronan Maria Pinto, Renato Fernandes Soares, Constantino Oliveira, Mário Elísio Jacinto, entre outros.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Daniel Santana

sábado, 20 de julho de 2013

As Meias Falantes em desenho animado - Ep 5 - A Senha

Novo episodio de As Meias Falantes: A Senha


Descrição: Novo episodio da série As Meias Falantes chegou, e promete muita diversão e entretenimento a todos, com a continuação da historia de "Os Chulezentos".

Após uma corrida atrás da nave dos Chulezentos por terem poluído a terra e chamado a atenção das Meias Falantes por serem o código da senha do Tal Arquivo Meia Suja e Bem de Vida, após sacrificarem sua nave, chegarem ao sistema lavanda e ao planeta Chule dos Chulezentos são perseguidos mas conseguem escapar indo até a nave do Rei Chulezento, mas mesmo assim lá dentro são capturados.

Depois de uma conversa o Rei Chulezento propõe uma luta contra Meia Suja pela senha. Enquanto isso sem ninguém saber Bem de Vida que já está como Super Bem de Vida, sem saber muito, fica no controle da nave dos Chulezentos e tenta leva-lá para Terra tendo muita confusão pelo caminho. Meia Suja e o Rei Chulezento estão lutando em plataformas flutuantes dentro do alçapão de lixo da nave dos Chulezentos e depois de chegar na Terra Meia Suja consegue derrota-lo e rende-lo, assim ele revela a senha e um segredo inimaginável sobre o Meia Suja.

Super Bem de Vida é cercado por Chulezentos, mas já que chegou na Terra, tenta jogar a nave na água do mar, mas Meia Suja cai das plataformas e Super Bem de Vida deixa a nave para lá para salvar seu amigo e a nave bate em um morro perto de Meiopoles (a cidade das meias falantes), se destroçando na explosão.

Super Bem de Vida se supera e utiliza toda sua força e poder em seu "super sopro" para limpar todo o planeta Terra do fedor dos chulezentos, e Meia Suja fica com uma grande duvida sobre sua vida.

Está disponível o novo Moura Site o portal do entretenimento para nossos blogs redes sociais sites e vídeos. Visitem: http://mnetbr.wix.com/moura-site

Visitem o Blog das Meias Falantes: http://asmeiasfalantes.blogspot.com.br/
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M Moura: M Produções

sexta-feira, 19 de julho de 2013

SATrans faz vistoria nos primeiros ônibus 0 km da renovação de frota em Santo André - SP

SATrans fez nesta sexta-feira a vistoria no primeiro lote dos 75 ônibus novos que vão operar na cidade de Santo André até agosto.
(Fonte da Imagem: Divulgação)
ADAMO BAZANI – CBN: A SATrans – Santo André Transportes – realizou nesta sexta-feira uma vistoria nos primeiros ônibus zero quilômetro que devem operar na cidade.Os técnicos da gerenciadora foram até a garagem da Viação Guainazes, onde já chegaram cerca de dez unidades. Todos os veículos estão dentro dos padrões exigidos pela prefeitura e seguem as normas em vigor de acessibilidade e redução de poluentes.
De acordo com a SATrans, estarão em circulação na cidade até agosto 75 ônibus zero quilômetro, sendo 50 convencionais e 25 do tipo micrão.
“Todos os ônibus novos vão oferecer mais conforto ao passageiro. Estamos conseguindo adiantar o cronograma de renovações” – disse o diretor da SATrans, Leandro Petrin ao Blog Ponto de Ônibus e Canal do Ônibus.
Todos os ônibus, tanto convencionais como micrões possuem duas portas, com elevador para cadeira de rodas no acesso traseiro.
Além disso, os veículos possuem maior espaço entre os bancos e assentos preferenciais demarcados para obesos, gestantes, pessoas que se recuperam de cirurgia, portadores de deficiências e pessoas com criança de colo.
Os ônibus também são menos poluentes. Com motores da Mercedes Benz, os veículos seguem os padrões internacionais Euro V, em vigor no País desde o ano passado, que reduzem em 80% a emissão de materiais particulados e 63% de óxidos de Nitrogênio.
INTERIOR:
(Fonte da Imagem: Divulgação)
Os ônibus convencionais são de carroceria Caio Apache Vip III e os micrões de carroceria Senior Midi, da Marcopolo.
Hoje a cidade possui 404 ônibus, mas a frota deve ser ampliada.
Até novembro, a gerenciadora conclui os estudos de origem e destino para readequação das linhas, com base no Bilhete Único em vigor desde junho deste ano e que permite o uso de três ônibus num mesmo sentido de viagem por uma hora e meia.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Trolebus rompe rede aérea e complica passageiro no ABC

Rede aérea da saída do Terminal Santo André Oeste foi ao chão após trólebus passar pelo local e apresentar problemas na alavanca,Plataformas, pontos e veículos ficaram lotados com a interrupção momentânea dos serviços de ônibus elétricos.
(Fonte da imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: O rompimento da rede aérea de trólebus na saída do Terminal Santo André Oeste, na Grande São Paulo, causou transtornos para os passageiros que precisam dos serviços do Corredor Metropolitano ABD entre as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.Por volta das 14h20 a alavanca de um trólebus rompeu os fios da rede ao sair do terminal no sentido São Bernardo do Campo.
Com isso, ficaram paralisados os ônibus elétricos das linhas 286 São Bernardo do Campo – Ferrazópolis / Santo André Oeste e 287 P Diadema – Terminal Piraporinha / Santo André Oeste.
As plataformas do Terminal Santo André Oeste e os pontos do corredor nas proximidades ficaram cheios.
A Metra colocou à disposição ônibus diesel e muitos passageiros optaram pela linha 287 Terminal Diadema / Terminal Santo André Oeste, que não possui ônibus elétricos.
Estes veículos tiveram lotação acima do normal para o horário.
De acordo com a Metra, mesmo sem o conserto do fio, os serviços começaram a se normalizar cerca de meia hora depois.
Os ônibus a diesel faziam o retorno até o Terminal Santo André Leste, que fica do outro lado da linha de trem, e para os elétricos, a troca das alavancas na rede aérea era manual, o que aumentou o tempo de viagem.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

terça-feira, 9 de julho de 2013

Dobradinha Lula/Dilma deu mais incentivos a carros que a transportes públicos e programas sociais

Só com as renúncias da Cide e do IPI sobre carros de passeio, Governo Federal abriu mão de R$ 32,5 bilhões. Com este valor seria possível construir 150 km de metrô ou 1500 km de BRT. Como resultado, frota de carros de passeios mais que dobrou, assim como os gastos com o trânsito e a poluição.
(Fonte da Imagem: Ônibus e Curtição - Marquinhos Ddm)
ADAMO BAZANI – CBN: O transporte individual continua sendo a prioridade do Governo Federal em medidas tributárias e em investimentos, o que incentivou nos últimos dez anos o crescimento da frota de veículos no País, em especial de motos e carros, de acordo com dados da Receita Federal e do Denatran.
As desonerações diretas para a manutenção ou compra de um veículo particular nos governos de Luís Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff somaram R$ 32,5 bilhões, só levando em conta a Cide – Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (o imposto sobre a gasolina e o álcool), responsável por uma renúncia fiscal de R$ 22 bilhões desde 2003, e as isenções do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados dos carros de passeio, que entre 2009 e o final deste ano vão fazer o Governo Federal abrir mão de R$ 10,5 bilhões.
O cálculo não leva em conta outros incentivos ao transporte individual, como investimentos diretos em mais vias para carros de passeio e desonerações indiretas.
Com o valor que o Governo Federal abriu mão para incentivar a compra e a manutenção de carros de passeio e motos desde 2003, seria possível construir ao menos 150 quilômetros de metrô, 300 quilômetros de VLT – Veículos Leves Sobre Trilhos ou 1500 quilômetros de corredores de ônibus modernos, do tipo BRT – Bus Rapid Transit.
Mais incentivos para o carro de passeio, reflexos diretos nas ruas.
Segundo o Denatran, a frota de veículos no Brasil entre abril de 2004 e abril de 2013 mais que dobrou. Os maiores percentuais de aumento foram para motos (211,15%) e carros de passeio (81,25%).
FROTA TOTAL DE VEÍCULOS NO BRASIL:
ABRIL 2004: 37,4 milhões de unidades
ABRIL 2013: 77,8 milhões de unidades
CRESCIMENTO: 108,02%
FROTA DE MOTOS NO BRASIL:
ABRIL 2004: 5,56 milhões de unidades
ABRIL 2013: 17,3 milhões de unidades
CRESCIMENTO: 211,15%
FROTA DE CARROS DE PASSEIO NO BRASIL:
ABRIL 2004: 24 milhões de unidades
ABRIL 2013: 43,5 milhões de unidades
CRESCIMENTO DE 81,25%
FROTA DE ÔNIBUS NO BRASIL:
ABRIL 2004: 309,2 mil unidades.
ABRIL 2013: 525,1 mil unidades.
CRESCIMENTO DE 69,82%
O contrassenso da política de desonerações para incentivar carros de passeio é tão grande que as 525,1 mil unidades de ônibus hoje presentes no País transportam mais pessoas que as 17,3 milhões de motos e os 43,5 milhões de carros.
Ou seja, quem possui carro recebe um privilégio desproporcional ainda em relação a quem se desloca de transporte público.
Só na cidade de São Paulo, o crescimento da frota de carros foi de 43%. O que significa 1,5 milhão de carros de passeio a mais nas ruas, já que em abril de 2004 eram 3,4 milhões de carros contra os 4,9 milhões referentes a abril de 2013.
Mas o incentivo demasiado aos carros de passeio não fez só o Governo Brasileiro abrir mão de R$ 32,5 bilhões em dez anos. Há os custos gerados pela poluição e pelos congestionamentos, que aumentaram para R$ 8 bilhões por ano só na cidade de São Paulo se fossem levados em consideração aspectos como gastos com saúde pública, acidentes, quantidade de combustível queimado a toa, perda de produtividade e tempo do trabalhador. Com os mesmos R$ 8 milhões que São Paulo gasta com o excesso de carros nas ruas daria para construir uma quantidade de corredores suficiente para dobrar a velocidade dos ônibus na Capital e deixar o transporte coletivo mais atraente.
Os carros receberam na dobradinha Lula/Dilma, só com os R$ 32,5 bilhões de renúncia da Cide e do IPI sobre automóveis de passeio, mais do que o total previsto de gastos para a Copa do Mundo (R$ 28,1 bilhões) e mais que os propagados programas de cunho social, como o destinado para o Bolsa Família no ano de 2012 (R$ 20,5 bilhões).
Especialistas em urbanismo e finanças públicas são unânimes em dizer que os impactos positivos sobre o nível de emprego na indústria de automóveis e o que a Cide deixou de pesar na inflação não valeram a pena pelos custos maiores nas cidades e pela perda de qualidade de vida gerados pelo aumento do trânsito e de poluição.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Daniel Santana

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Ônibus só a diesel serão coisa do passado em algumas décadas

TRANSPÚBLICO 2013: O ônibus caminha para o transporte limpo. Empresas já possuem ônibus e motores menos poluentes. Basta o poder público fazer sua parte.
(Fonte da Imagem: Alexandre Breda)
ADAMO BAZANI – CBN: Quando se fala em sustentabilidade, o poder público é um dos primeiros a estufar o peito e falar da importância da preservação da natureza. Mas na hora de tomar uma iniciativa, nem sempre é o pioneiro, para não dizer quase nunca.No mercado de ônibus é o que ocorre. Apesar de existirem algumas linhas de financiamento, algumas parcerias, ainda é muito pouco perto do que a indústria pode oferecer para que o transporte coletivo seja ainda mais sustentável.
Ainda mais porque mesmo movido a diesel, o ônibus já é uma solução para o meio ambiente. Ele pode transportar, em média, o equivalente ao que 40 carros e se for levada em conta a proporção por pessoa, para transportar um passageiro de ônibus gera-se de 17 a 34 vezes menos poluentes que se o transporte fosse feito de carro particular e moto.
Mas o ônibus pode ser ainda muito mais amigo do meio ambiente.
Além de linhas de financiamento, o poder público precisa, no entanto, oferecer uma estrutura mínima de rodagem. Corredores de ônibus são essenciais para veículos limpos. Mas eles podem circular fora de corredores também. Bastam que as ruas sejam minimamente bem asfaltadas. Afinal, o frotista não quer ver seu investimento num veículo que normalmente é mais caro ser estragado em buraqueiras nas ruas.
E as indústrias provam mais uma vez na Transpúblico 2013, feira de transportes e mobilidade, que ocorre até esta sexta-feira, no Expo Transamerica, que as opções de ônibus menos poluentes aumentam no mercado.
A Mercedes Benz mostrou uma solução economicamente viável para as empresas e que traz ganhos ambientais: um motor que funciona a diesel que segue às novas exigências de redução de poluentes e também a GNV – Gás Natural Veicular.
Trata-se do OM 926 LA biocombustível . O motor foi desenvolvido a partir do OM 926 LA de 6 cilindros e 7,2 litros, que atende à legislação Proconve P-7 (equivalente ao Euro 5), com o GNV sendo o principal combustível.
Além de admitir o diesel S 50 ou o diesel S 10, o motor pode trazer ainda mais ganhos ambientais ao poder usar diesel de cana de açúcar, ou misturas de biodiesel junto com o Gás Natural Veicular.
O Gás Natural é injetado no sistema coletor e eletronicamente que decide o momento propício de seu uso de acordo com as condições de operação.
O gerente de desenvolvimento de motores da Mercedes Benz, Gilberto Leal, diz que o uso do Gás Natural pode corresponder a 90% do funcionamento do motor com significativas reduções de poluentes.
“Sem grandes alterações no motor básico a diesel foi possível atingir até 90% de relação de substituição de diesel por GNV. Nesta proporção há uma redução de 18% nas emissões de CO2, um dos principais gases do efeito estufa, e ainda redução de cerca de 30% de material particulado”. – disse Gilberto Leal.
De acordo com a Mercedes Benz, as alterações das partes elétrica e eletrônica do ônibus foram pequenas para o funcionamento do motor flex. O sistema de redução catalítica seletiva para seguir as normas Euro V é o mesmo com a colocação de um catalisador de oxidação para redução de emissões de monóxido de carbono e metano.
O responsável pelo setor de ônibus na América Latina da Mercedes Benz, Ricardo José da Silva, disse que a atual conjuntura econômica e de produção da América Latina não permite ainda o uso só de GNV para motores de ônibus.
“O ônibus pode também funcionar só a diesel. É como se fosse um carro flex normal. Além do gerenciador eletrônico no automático, o operador pode escolher qual combustível usar. E sabemos que ainda há muitas oscilações quanto ao gás natural, sua produção e seu preço. Então, precisamos responder a estas duas demandas: a necessidade de transportes mais limpos mas ao mesmo tempo que passe segurança econômica para as empresas “ – disse Ricardo José da Silva.
Os ônibus com este tipo de motor devem começar a circular em 2015.
HÍBRIDO BR JÁ ESTÁ A DISPOSIÇÃO DO MERCADO:
Outra solução ambiental da Mercedes Benz já disponível para a venda está o Híbrido BR. Um ônibus com motores elétrico e a diesel, com tecnologia em série ou seriada, isto é, o motor diesel não é usado para movimentar o ônibus. Ele só gera energia para o motor elétrico ser responsável por toda tração do ônibus.
A Mercedes diz que o veículo traz diversas novidades em relação aos híbridos mais antigos. Inicialmente porque ele é 100% nacional. Ele foi desenvolvido em parceria com a Eletra, empresa de tecnologia de tração elétrica para ônibus pertencente ao Grupo da Viação ABC e Metra.
Para a Mercedes a parceria com a Eletra foi importante já que a empresa traz o desenvolvimento tecnológico e a experiência de operação nas ruas e corredores que o Grupo ABC possui.
Destaque também para as baterias que armazenam a energia que não é usada no momento da geração (como, por exemplo, com o sistema da frenagem regenerativa). Elas são mais simples e baratas, além de terem capacidade maior.
Segundo a Mercedes Benz, o Híbrido BR é pode reduzir em 95% a emissão local de materiais particulados e em 20% o consumo do diesel.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias

Menos de 4% dos municípios brasileiros têm plano de mobilidade, diz IBGE

Pesquisa do IBGE mostra o descaso dos municípios brasileiros com o transporte. Menos de 4% possuem planos de mobilidade.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: As manifestações que ocorrem em todo o País têm diversas motivações: saúde, educação, segurança, fim da corrupção, mas tudo iniciou com a necessidade de transportes coletivos com tarifas mais baixas e maior qualidade.

E dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que a população tem razão de protestar. Há um tremendo descaso do poder público com a mobilidade urbana.
O IBGE divulgou há pouco o levantamento Perfil dos Municípios Brasileiros (Munic 2012) que revelou que apenas 3,8% das cidades no País possuem Planos de Mobilidade Urbana.
Dos 5 mil 565 municípios no território nacional, apenas 6,4% têm Conselhos de Transportes.
As cidades mais populosas possuem proporcionalmente mais conselhos e planos de transportes.Do total de municípios com população entre 100 mil e 500 mil moradores, 43,6% têm conselhos e 22,4% têm planos de transporte.
Cidades com mais de 500 mil moradores somam 76,3% de municípios com conselhos e 55,3% com planos de mobilidade.

O levantamento ainda mostra que só 3,5% dos municípios brasileiros têm fundos municipais específicos para transportes. A maior parte destas cidades tem mais de 500 mil ha chegando a 47,4% das cidades com mais de 500 mil habitantes. Já as cidades com menos de 20 mil habitantes representam 2% dos municípios com fundos para transporte.
A região Norte do País tem o maior percentual de planos de mobilidade e a Sul é o menor, mas há um equilíbrio quando o assunto é ausência de planos para a mobilidade:
“No Norte, 4,9% das cidades têm Plano Municipal de Transporte e 7,8% estão elaborando o plano. No Centro-Oeste, o número chega a 4,1% dos municípios com plano e outros 7,5% em fase de elaboração. No Nordeste este número chega a 3% com o plano e outros 8% que estão fazendo o plano. A Região Sul tem 3,5% dos municípios com o plano e outros 6,2% em planejamento. No Sudeste, o quadro chega a 4,5% dos municípios. Nesta mesma região, 8,5% das cidades estão elaborando o plano.”

Os técnicos do IBGE ainda ressaltam o descaso para com os transportes urbanos:

“ as prefeituras tradicionalmente concentram suas ações na implantação e manutenção das vias públicas, têm pouca atuação na gestão de trânsito e se limitam a administrar a tarifa dos serviços de ônibus”. “Para solucionar as periódicas crises que envolvem os setores da população que mais dependem do transporte coletivo, os governos, em geral, apresentam respostas superficiais”, diz o estudo. “A participação da população na formulação de políticas e na gestão do transporte é um instrumento prático para provocar ações efetivas na área, além de auxiliar na fiscalização da atuação da prefeitura no setor”
De todos os municípios brasileiros, apenas 0,3% têm metrô, todos com mais de 50 mil habitantes
Já 2.114 municípios (38% do total) existe serviço de transporte coletivo por ônibus municipal. O número ainda é considerado baixo.
Muitas cidades são atendidas apenas por ônibus intermunicipais.

CIDADES NÃO PENSAM EM MOBILIDADE, MAS GERAM CARGOS PÚBLICOS:

Várias vezes, o cidadão se pergunta para que existem determinas secretarias ou órgãos públicos.
E o questionamento tem razão de ser.
Só 3,8% das cidades têm plano de mobilidade, mas a grande maioria tem secretaria de transportes (ou de mobilidade urbana). São empregos públicos, muitos formados por cargos de confiança.
Dos 5.565 municípios brasileiros, 4.133 (74,3% do total) têm secretaria para tratar da política de transporte público. Outras 1.432 cidades (25,7%) não possuem nenhuma autarquia ou órgão para cuidar dos transportes.

Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Daniel Santana

terça-feira, 2 de julho de 2013

Consórcio aprova contratação de projetos funcionais para mobilidade no ABC

Consórcio Intermunicipal do ABC aprova a contratação dos projetos funcionais para obras de mobilidade urbana na região. Trajetos de linhas de ônibus intermunicipais serão contemplados.
(Fonte da Imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: Os prefeitos do ABC Paulista aprovaram na assembleia do Consórcio Intermunicipal da Região a contratação dos projetos funcionais para as obras em seis eixos considerados prioritários do Plano de Integrado de Mobilidade do ABC.

As intervenções vão contar com verbas do Governo Federal. Os prefeitos decidiram aprovar a contratação dos projetos depois de relatórios apresentados pelo Grupo de Trabalhado de Mobilidade do Consórcio que se reuniu com os técnicos do Ministério das Cidades e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. O encontro foi realizado entre os dias 27 e 28 e teve o objetivo de reforçar as propostas apresentadas à ministra do Planejamento, Miriam Belchior no final do mês de abril.

Os investimentos contemplam seis eixos prioritários (antes eram 12) e vão ter recursos de R$ 3,1 bilhões, contanto com projetos e obras:

Eixo Corredor Sudeste (principal eixo rodoviário regional, paralelo à ferrovia);

Eixo Piraporinha / Lucas Nogueira Garcez / Pereira Barreto (conjunto de avenidas que integra o corredor ABD (trólebus metropolitano);

Eixo Ligação Leste-Oeste (extensão no sentido Diadema – Eldorado e Santo André – Terminal Vila Luzita);

Eixo Guido Aliberti / Lauro Gomes / Taioca (eixo ao longo do Córrego dos Meninos, que deve se ligar à Linha 18 do monotrilho);

Eixo Alvarenga / Robert Kennedy / Ribeirão dos Couros (cuja base é a construção da avenida marginal ao Ribeirão dos Couros, com conexão da área com o Anel Viário Metropolitano e com a Via Anchieta)

Eixo Santo André Norte (cuja principal proposta é a construção da marginal do córrego Oratório).

Só a elaboração dos projetos funcionais terá custo de R$ 700 mil assumidos pelo Consórcio

Ainda neste mês de julho será lançado edital de seleção de empresas, uma vez que os projetos devem estar concluídos em novembro. “O projeto funcional trará perfil, orçamento e nível de detalhamento que permitirá a licitação das obras dessa etapa”, explicou a coordenadora do GT Mobilidade, Andrea Brisida, em nota à imprensa.

Sincronização semafórica

Ainda em nota, o Consórcio Intermunicipal do ABC informou que a sincronização dos semáforos na região começa já no próximo dia 10 de julhos:

“O início dos trabalhos de sincronização semafórica para melhoria do fluxo de veículos na região acontecerá no próximo dia 10 de julho. No dia 26, foi publicada a contratação de empresa para planejamento, avaliação e execução de intervenções no sistema viário localizado em pontos críticos, corredores e cruzamentos adjacentes dos municípios do ABC. O prazo para os trabalhos será de quatro meses e a primeira reunião técnica acontecerá na sexta-feira, dia 5.

Os levantamentos iniciais serão realizados até o dia 30 de julho, mas o trabalho de campo só acontecerá em agosto, com a volta às aulas, para melhor análise dos problemas normalmente enfrentados no trânsito da região. A contagem de tempo gasto em eixos pré-definidos será feita no início dos trabalhos e comparada posteriormente, através de simulação em software específico, apontando as ações necessárias para melhoria do fluxo nos principais “gargalos” do ABC. O investimento do Consórcio será de R$ 529,5 mil.”

Fonte: Blog Ponto de Ônibus

Por: Igor Dias