segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Especial: 1 ano sem Leblon

Em Mauá, um sistema começa à ser armado, a entrada da empresa Suzantur. A prefeitura anuncia o cancelamento do contrato da Viação Cidade de Mauá e da Leblon Transporte de Passageiros no dia 18 de outubro de 2013 e o principal motivo seria que as duas teriam invadido o sistema de bilhetagem sem permissão da prefeitura.

PRONUNCIAMENTO DA PREFEITURA: “CONCEDO a liminar, para o fim de suspender os efeitos de eventual decisão administrativa que, declarando a caducidade, venha a impedir a continuidade das operações da impetrante dentro de seu objeto contratual. Por consequência, fica prejudicada a contratação emergencial doutra empresa, acima mencionada, até o julgamento deste mandado de segurança”

http://goo.gl/ymM7D3
(Fonte da imagem: Anderson Veloso)
A população se revolta por causa da operação da empresa Suzantur no lote 1 e provocam vandalismos nos ônibus os queimando, isso para protestar contra a decisão da prefeitura.

(Fonte da imagem: Adamo Bazani)
Depois em 30/10/2013 a administração da prefeitura teve seu pedido de retirada da empresa Leblon negada pela justiça, o motivo dado pela justiça é que estavam tentando interferir sem permissão no processo do caso, assim a prefeitura foi multada.

(Fonte da imagem: Adamo Bazani)
O processo do caso gerou a conclusão que a Suzantur deveria sair da cidade e a Viação Cidade de Mauá deveria voltar normalmente à sua operação, já a Leblon já estava garantida em seu serviço.

(Fonte da imagem: Kaique Freitas)
E o negócio foi se repetindo constantemente até que Donisete Braga prefeito de Mauá consegue recurso para a saída da Leblon. Tribunal de Justiça atende pedido da prefeitura e com base em sindicância que apurou supostas invasões no sistema de bilhetagem eletrônica, derrubando a liminar que mantém a Leblon operando na cidade.

(Fonte da imagem: Ônibus e Curtição)
A Suzantur começa tomar aos poucos o lugar da Leblon, para isso precisou de mais ônibus pois apenas os da falida Oak Tree de São Paulo não bastavam. Então um fator que ligou muito Baltazar José de Souza à Suzantur ocorreu, a aquisição dos ônibus da Estrela de Mauá.

(Fonte da imagem: Adamo Bazani)
E assim Suzantur começou a adquirir ônibus usados de muitas empresas diferentes. Além disso foi tomando cada vez mais as linhas do lote 1 e 2 da cidade até que Leblon consegue novamente autorização na justiça para operar em todo seu lote e a decisão também manda Suzantur sair.

(Fonte da imagem: Adamo Bazani)
A prefeitura resiste em retirar a empresa de operação, então plantão judiciário é acionado para que finalmente a prefeitura obedeça.

(Fonte da imagem: Ônibus e Curtição)
De repente no dia 28/12/2013 Donise Braga manda Leblon sair de Mauá, dizendo que tinha conseguido mandato na justiça para retirar a empresa, só que foi no período de férias do judiciário, onde casos do tipo sempre são adiados para depois das férias.

(Fonte da imagem: Igor Dias)
Já no dia 29, os ônibus da Leblon começam operar pela manhã mas imediatamente são recolhidos pela prefeitura para o patio. E essa foi a última operação da Leblon em Mauá.

(Fonte da imagem: Adamo Bazani)
Suzantur é desrespeitada o tempo todo pela população de Mauá, seus serviços e sua operação são o tempo todo julgadas como ruins e sua qualidade sempre é horrorosa. Até que a justiça tem duas decisões opostas ao mesmo tempo o que deu muita esperança do retorno da Leblon, mas não ocorreu.

(Fonte da imagem: Adamo Bazani)
Após então, o ano de 2014 foi se passando com a Suzantur sendo totalmente massacrada e desrespeitada pela critica da população mauaense. Essas criticas foram muito pesadas até o dia em que a esperança do retorno da Leblon se foi assim que ela vendeu seus ônibus.

(Fonte da Imagem: O Blumenauense)
E assim foi que se encerrou a vida em Mauá, da melhor empresa que já operou na cidade. E isso não é só opinião, seus ônibus eram todos 0Km assim que chegaram e foram muito bem conservados com todo tempo de uso, sempre pareciam novos. A empresa agradava cerca de 92% da população da cidade, e até protestos foram feitos contra as decisões da prefeitura (http://goo.gl/MnPT1M).

Infelizmente ceguei em uma conclusão, que a prefeitura quis eliminar a concorrência de Baltazar e assim manter o monopólio na cidade, que já é mais de 20 anos. Foi a maior injustiça que ocorreu nos transportes de Mauá, a Leblon tinha provas de que foi autorizada à entrar no sistema de bilhetagem e o prefeito não concedeu a autorização para uma nova revisão neste sistema, tudo indicando que é mentira a acusação.

Só temos à agradecer à Leblon e votar consciente em 2016, pois isso agrediu não somente a Leblon, e sim, principalmente, o povo de Mauá.

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