sábado, 19 de abril de 2014

Ônibus da SBC TRANS em Mauá

Curiosidade: Ônibus que eram de São Bernardo da empresa SBC Trans estavam com uma pintura branca e com o itinerário escrito reservado, indo em na direção da garagem da Viação Cidade de Mauá (antiga Barão de Mauá).
(Fonte da imagem: Os Melhores Ibus do Mundo)

Fonte: Própria

Por: Igor Dias

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Donisete Braga oficializa monopólio dos transportes de Mauá em licitação

Prefeito de Mauá, Donisete Braga, entrega de mãos beijadas transportes da cidade para apenas uma única empresa. Depois da retirada da Leblon, ele mudou o discurso e agora oficializa o monopólio dos transportes em licitação.
(Fonte da imagem: Jornal Mauá e Região)
ADAMO BAZANI – CBN: Mauá terá monopólio de transportes oficializado.
O edital de licitação do sistema da cidade prevê apenas um lote operacional em vez de dois, como anunciado pelo então secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, em audiência pública na Câmara no início do ano.
Além disso, para reforçar ainda mais o modelo monopolista de transportes, não podem participar consórcios para este único lote. Apenas empresas individualmente.
E pelos investimentos na compra de alguns ônibus novos e pelas instabilidades jurídicas em Mauá, que não despertam interesse de empresários de outras regiões, é grande a possibilidade de ficar sozinha na cidade a Suzantur, empresa de Claudinei Brogliato e Ângelo Roque Garcia.
Os dois são sócios na empresa, de acordo com dados extraídos nesta quarta-feira, dia 16 de abril de 2014, da Junta Comercial do Estado de São Paulo.
A família Garcia, por José Garcia Netto, o Netinho, controla o Banco Caruana que financia ônibus para empresários do ABC Paulista, como Ronan Maria Pinto e Baltazar José de Sousa.
Os dados sobre o banco também foram consultados nesta quarta-feira.
Em entrevista coletiva, o prefeito de Mauá, Donisete Braga, explicou em linhas gerais o edital que deve ser publicado nesta quinta-feira, dia 17 de abril de 2014, no Diário Oficial do Município.
O prefeito não mostrou coerência com o discurso que adotou em janeiro de 2013, época que a Viação Estrela de Mauá, fundada por Baltazar José de Sousa e assumida pelo ex executivo de Constantino Oliveira, David Barioni Neto, começou a operar o lote dois junto com a Leblon Transporte.
Na época, Donisete disse que Mauá poderia ter três ou mais empresas e que isso seria melhor para a cidade.
Após tirar a Leblon de circulação num polêmico descredenciamento por supostas consultas indevidas a dados da bilhetagem eletrônica, a prefeitura mudou completamente o discurso. A Viação Cidade de Mauá, de Baltazar José de Sousa, foi descredenciada pelo mesmo motivo, mas ainda opera boa parte das linhas do lote 01.
Só a Leblon foi retirada.
A Leblon já havia quebrado o monopólio na cidade que pertencia a Baltazar José de Souza, quando começou a operar na cidade em 2010. Na época, a empresa colocou todos os ônibus zero quilômetro, acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida, com ao menos quatro câmeras de segurança cada e GPS com informação em tempo real para o passageiro pela internet.
Os serviços da empresa eram bem avaliados pela população. A Leblon pertence à família Isaak, do Paraná, que não faz parte do grupo de empresários que domina parte dos transportes do ABC, em especial em Mauá e Santo André.
Donisete disse nesta quarta-feira que uma empresa só é melhor para a Taxa Interna de Retorno, ou seja, mais lucro, para o empresário e que a concessão onerosa é mais vantajosa neste caso.
A explicação, no entanto, é contestável, já que existem modelos de concessão onerosa em frotas de igual porte ou menor que de Mauá que contam com mais de um grupo empresarial diferente.
Segundo o prefeito, a outorga mínima exigida será de R$ 5 milhões. Metade deste valor será paga á vista e a outra metade em 24 meses. A única empresa que vai operar na cidade terá de repassar 4% da receita bruta para o município.
A partir da publicação do edital, serão 45 dias para o recebimento das propostas e dois meses para as análises.
A frota deve ter 250 ônibus e ser zero quilômetro.
Em nota, a prefeitura se defendeu e disse que não há impedimento legal para o monopólio que deve durar 20 anos.
“A concessão terá validade de 10 anos – renováveis por mais 10 anos — e será de lote único, logo, quem vencer operará todo o transporte na cidade. A Administração avaliou que operar com apenas um lote é o melhor modelo por questões de economicidade. Vale ressaltar que não há impedimento legal para a operação do sistema em lote único.”
A abertura dos envelopes está prevista para 5 de junho.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


Por: Daniel Santana

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Ônibus que eram da Leblon Mauá foram vendidos para a empresa Nossa Senhora da Glória da cidade de Blumenau-SC

Ônibus da empresa filial da paranaense Leblon, da cidade de Mauá-SP  foram vendidos para a empresa Nossa Senhora da Glória da cidade de Blumenau-SC.
(Fonte da Imagem: O Blumenauense)
Recentemente o grupo SIGA ganhou uma pesada multa por manter rodando ônibus com mais de 10 anos de uso. Dezenas de ônibus da antiga Leblon Mauá foram estacionados em um terreno na Rua 2 de Setembro (Itoupava Norte), número 4041, preparado para recebê-los dias anteriores. O terreno fica há aproximadamente 350m da empresa Nossa Senhora da Glória.
A Leblon chegou em Mauá em 2010 pela a licitação que ganhou para operar na cidade de Mauá, mas em dezembro a prefeitura da cidade de Mauá retirou a Leblon sem chance de defesa. Os veículos foram recolhidos e a empresa teve o direito de voltar a operar, mas a prefeitura recorreu a justiça e a Leblon não pode voltar a operar. A Leblon desistiu de operar por brigas judicias e seus veículos foram para a cidade de Blumenau localizada no estado de Santa Catarina.

Verifique, algumas fotos:
(Fonte da Imagem: O Blumenauense)

Fonte: O Blumenauense

Por: Igor Dias

quarta-feira, 9 de abril de 2014

sábado, 5 de abril de 2014

Justiça libera licitação da área 5 da EMTU e Baltazar perde recurso

Justiça libera licitação da área 5 da EMTU. Certame deve ser lançado até o final deste mês e envolve o ABC Paulista.
(Fonte da imagem: Adamo Bazani)
ADAMO BAZANI – CBN: A 5ª Vara Cível da Comarca de Manaus – AM decidiu nesta sexta, dia 04 de abril de 2014, que a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos pode realizar a licitação da área 5, correspondente às linhas intermunicipais do ABC Paulista.
Desde 2006, a EMTU tenta licitar a região.
Desta vez o empecilho era a situação jurídica das empresas de Baltazar José de Sousa. Trinta e três companhias do empresário estão em recuperação judicial entre elas a EAOSA- Empresa Auto Ônibus Santo André Ltda, Viação Ribeirão Pires Ltda, Viação São Camilo e Empresa Urbana Santo André – EUSA, que têm linhas intermunicipais na região.
A defesa de Baltazar alegava que a licitação poderia tirar as empresas de circulação impactando as finanças do Grupo BJS – Baltazar José de Sousa e consequentemente o processo de recuperação judicial.
A decisão foi dada pela Justiça do Amazonas porque o processo de recuperação judicial tem origem na empresa de Baltazar Soltur – Solimões Turismo, que atuava em Manaus.
A EMTU promete, a partir desta decisão, realizar os últimos ajustes para a publicação do edital ainda neste mês de abril.
Segundo nota da EMTU, a licitação deve melhorar a qualidade dos serviços da região:
“No momento, 18 empresas atuam no transporte metropolitano da região. O objetivo principal do novo processo licitatório é garantir a melhoria da qualidade do serviço prestado à população com a definição de regras mais claras, previstas em contrato, em relação aos direitos e obrigações do operador que vencer a concorrência pública. Além disso, haverá exigências em relação à renovação da frota em operação, propiciando mais conforto, regularidade na operação das linhas metropolitanas e acessibilidade às pessoas com deficiência.”
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


Por: Daniel Santana

terça-feira, 1 de abril de 2014

Licitação dos transportes em Mauá está atrasada e novos empresários temem instabilidades

Licitação dos Transportes em Mauá está atrasada e é marcada por incertezas e receio de novos empresários. Concorrência ainda não despertou interesse de empresários pelo histórico de insegurança jurídica na cidade. Suzantur deve participar e permanecer.
(Fonte da imagem: Grupo TRA)
ADAMO BAZANI – CBN: Neste dia 1º de abril, a audiência pública sobre a possível licitação dos transportes em Mauá, na Grande São Paulo, completa 47 dias, mas na prática não houve nenhum avanço no processo, apesar das diferentes datas prometidas pelo prefeito Donisete Braga, do PT.

No dia 12 de fevereiro, o secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira, que deixa a pasta para concorrer ao cargo de deputado estadual pelo PT de São Paulo, mesmo partido de Donisete Braga, em audiência pública na Câmara Municipal de Mauá disse que o edital estaria pronto no início de março. No lugar de Paulo Eugênio, assume a pasta de transportes e trânsito, Azor Albuquerque, assessor e integrante do mesmo grupo de Paulo Eugênio.
Dias depois da audiência, o prefeito Donisete Braga disse que o edital estaria pronto em 05 de março. A data não se confirmou e Donisete Braga falou então no dia 20 de março, o que também não ocorreu.
A reportagem do Blog Ponto de Ônibus apurou que o histórico de conflitos em torno do controle dos transportes em Mauá e a insegurança jurídica na cidade têm feito com que empresários do setor que não atuam no ABC não se interessem pela licitação até o momento.
“O que a prefeitura fez com a empresa Leblon não deixa os empresários seguros para tentarem investir em Mauá, a não ser quem é da região mesmo. Vai que eu assino um contrato, invisto e, de repente, aparece uma situação da prefeitura e eu tenho de sair” – opinou um empresário da Grande São Paulo, que pediu para não ser identificado.
“Mexer com transportes em Mauá e no ABC é complicado. O setor é fechado e são formados grupos no país todo, é verdade, mas analisando os fatos em Mauá, é complicado falar em investir por lá. Isso tudo pelo que vimos no ano passado, pois do ponto de vista de demanda, Mauá é uma mina de dinheiro para quem tem ônibus lá.” – disse o gerente de uma outra companhia.
O processo da possível licitação foi anunciado depois de Donisete Braga e Paulo Eugênio Pereira terem descredenciado as duas operadoras do município: Viação Cidade de Mauá, de Baltazar José de Sousa, que monopolizou os transportes em Mauá por trinta anos, e Leblon Transporte de Passageiros, dor irmãos de Ronaldo Isaak e Haroldo Isaak, empresários do Paraná e que entraram no sistema em 06 de novembro de 2010 após vencerem a licitação que teve início em 2008.
As duas empresas foram acusadas pela prefeitura de realizarem consultas não autorizadas a alguns dados do sistema de bilhetagem eletrônica.
As duas empresas dizem que as consultas foram autorizadas e o caso está na Justiça, sem um julgamento definitivo.
Um parecer assinado pela procuradora do município, Thais de Almeida Miana, em 27 de junho de 2013, acatou os argumentos da Leblon de que houve autorização para a consulta dos dados por parte de prefeitura e recomendou uma nova sindicância, mais técnica, já que o procedimento que determinou o descredenciamento das empresas tinha como bases relatos testemunhais e documentos considerados genéricos.
Apesar de Donisete Braga e Paulo Eugênio Pereira ignorarem o parecer da procuradora e descredenciarem as duas empresas, apenas a Leblon Transporte de Passageiros saiu.
Da noite para o dia, em 29 de dezembro de 2013, a prefeitura de Mauá recolheu todos os ônibus da Leblon, que não conseguiu reverter a decisão juridicamente. A empresa do Paraná já dispensou os funcionários e se desfez de parte da frota. Já a retirada da empresa de Baltazar José de Sousa, que perdeu na Justiça antes da Leblon, é feita com muito menos pressa. Apenas seis linhas da companhia foram substituídas.
No lugar da Leblon e de seis linhas da Viação Cidade de Mauá opera a Suzantur, em contrato emergencial, sem licitação.
A assinatura do contrato com a Suzantur foi em 18 de outubro de 2013 por seis meses, que vão ser completados em 18 de abril.
Movimentos sociais viram na atitude do prefeito Donisete Braga e de Paulo Eugênio uma forma de ser retomado o monopólio do grupo dos mineiros, do qual Baltazar faz parte, em Mauá. Segundo documentos apresentados à Câmara Municipal pelo ativista social, Rafael Rodrigues, em dezembro, uma das famílias que possuem sociedade na Suzantur também controla o Banco Caruana, que financia ônibus para os empresários do chamado grupo dos mineiros.
Apesar de não ser um grupo formal, os “mineiros” foram ou permanecem parceiros em vários negócios. Entre estes empresários estão Constantino de Oliveira, fundador da Gol Linhas Aéreas, Baltazar José de Sousa, Mário Elísio Jacinto, Renato Fernandes Soares e Ronan Maria Pinto, dono de empresas de ônibus em Santo André e Indaiatuba, interior Paulista, e do jornal local Diário do Grande ABC.
A Suzantur pode participar do processo de licitação. E parece que a empresa está interessada. A companhia de fretamento colocou em Mauá alguns ônibus urbanos zero quilômetro, que valem entre R$ 200 mil e R$ 350 mil cada.
Caso venha perder a licitação, a Suzantur teria de se desfazer destes ônibus já que ela não possui operações urbanas e metropolitanas em outras cidades.
No entanto, a maior parte da frota da empresa é ainda de ônibus usados. Há veículos que eram da Mobibrasil, de Diadema, de empresas do Rio de Janeiro, da Oak Tree, que faliu na Capital Paulista, da Piracicabana do Litoral de São Paulo, que eram de Constantino Oliveira, e da Viação Guaianazes, de Santo André, empresa de Ronan Maria Pinto.
Também operam pela Suzantur ônibus que eram da Viação Estrela de Mauá. A empresa foi criada por Baltazar para participar da licitação contra a Leblon. Com o mesmo empresário não poderia concorrer a dois lotes, ela foi passada em 2008 para Anísio Bueno e Anísio Bueno Júnior e em 11 de julho de 2012 tornaria dono da empresa David Barioni Neto, ex executivo de Constantino de Oliveira.
Estes ônibus foram financiados pelo Banco Caruana.
SEM RESPOSTA:
Às 11h16 deste dia 31 de março, o Blog Ponto de Ônibus enviou um e-mail solicitando uma posição da Prefeitura de Mauá sobre a licitação, mas até a data desta publicação não houve resposta. O espaço continua aberto.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.


Por: Igor Dias