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(Fonte da imagem: Clube do Ônibus) |
Anteriormente, as companhias de ônibus ofereceram 5,5% de reajuste salarial e depois aumentaram a proposta para 7,5%, mas o sindicato queria um reajuste de 14%. O acordo estava bem encaminhado, mas parte dos sindicalistas incitou os trabalhadores a continuarem parados.
A greve durou 15 dias, de 27 de janeiro de 2014 a 11 de fevereiro de 2014 e foi marcada por disputa sindical, divisão entre os trabalhadores que na primeira semana de paralisação já não tinha consenso sobre a ação dos sindicalistas, pelo vandalismo com 47 ônibus depredados – um deles alvo de bomba caseira – e desrespeito à Justiça, com o não cumprimento dos acordos e da frota mínima exigida por lei.
Por causa disso, a Justiça determinou nesta segunda-feira multa de R$ 1 milhão ao sindicato, que serão pagos com o dinheiro da contribuição dos trabalhadores.
Por sete votos a dois, os desembargadores também determinaram a proposta das empresas de 3 de fevereiro sobre outros benefícios. A contrapartida dos trabalhadores no plano de saúde cai de R$ 40 para R$ 10 por mês e o vale-alimentação terá aumento de R$ 16 para R$ 19 por dia.
O banco de horas será extinto gradativamente até 31 de julho.
A prefeitura de Porto Alegre, agora com estes índices em mãos, deve determinar reajuste no valor da tarifa de ônibus para os passageiros.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Por: Daniel Santana
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