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(Fonte da imagem: ilustração Revolução Mauá) |
ADAMO BAZANI - CBN: A falta de qualidade nos transportes de Mauá, na Grande São Paulo, e o aumento do valor da passagem de R$ 3,00 para R$ 3,50, causam descontentamento nos passageiros e grupos de movimentos sociais que prometem para esta quarta-feira, dia 07 de janeiro, às 17 horas, uma manifestação em frente à estação de trens da cidade.Os passageiros reclamam que não é justo uma cidade como Mauá, com linhas de até 16 quilômetros e poucas integrações (o desconto com a CPTM é só de 50 centavos por viagem e a bilhetagem eletrônica chamada SIM apresenta falhas) ter o mesmo valor de São Paulo, que tem linhas maiores com até 100 quilômetros de extensão, várias integrações com possibilidade de uso de quatro ônibus em três horas, veículos mais novos e maior desconto no uso conjunto com a CPTM e Metrô.
As mudanças nos transportes da cidade promovidas pela prefeitura também causaram descontentamento.
No ano retrasado, a administração descredenciou as duas empresas de ônibus, Viação Cidade de Mauá, e Leblon Transporte de Passageiros, por supostas consultas aos dados de bilhetagem eletrônica sem autorização. A própria procuradora da prefeitura recomendou uma nova sindicância, o que não foi seguido pelo prefeito Donisete Braga e o então secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira. O caso ainda é debatido na Justiça.
A Viação Cidade de Mauá, de Baltazar José de Souza, continuou operando por mais um ano depois do descredenciamento. A Leblon, que não pertence aos grupos empresariais de ônibus do ABC, foi retirada de imediato.
O monopólio dos transportes, que era do grupo dos empresários mineiros, foi retomado com a Suzantur, contratada emergencialmente pela prefeitura, sendo declarada vencedora numa licitação que só reuniu quatro interessados pertencentes a três grupos empresariais.
A Suzantur ocupa uma garagem de propriedade do empresário Baltazar José de Sousa e opera com ônibus usados da Viação Estrela de Mauá, fundada por Baltazar e que desde 2010 tentavas tirar a Leblon das operações.
Passageiros dizem que as mudanças feitas pela prefeitura pioraram os transportes em Mauá até agora. A renovação de frota prometida para dezembro não foi completa. O prefeito prometeu a troca de 248 ônibus, mas só foram colocados 70 veículos novos. Há vários com vários anos de uso e sem acessibilidade. A outra empresa Leblon tinha frota nova e todos os ônibus acessíveis.
Os intervalos ainda são longos e as quebras de ônibus por causa de falta de manutenção também são comuns.
A prefeitura promete melhorias para 2015 e a entrega de um plano de mobilidade para março e negou perseguição ao Grupo Leblon de Transportes, do Paraná.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
As mudanças nos transportes da cidade promovidas pela prefeitura também causaram descontentamento.
No ano retrasado, a administração descredenciou as duas empresas de ônibus, Viação Cidade de Mauá, e Leblon Transporte de Passageiros, por supostas consultas aos dados de bilhetagem eletrônica sem autorização. A própria procuradora da prefeitura recomendou uma nova sindicância, o que não foi seguido pelo prefeito Donisete Braga e o então secretário de mobilidade urbana, Paulo Eugênio Pereira. O caso ainda é debatido na Justiça.
A Viação Cidade de Mauá, de Baltazar José de Souza, continuou operando por mais um ano depois do descredenciamento. A Leblon, que não pertence aos grupos empresariais de ônibus do ABC, foi retirada de imediato.
O monopólio dos transportes, que era do grupo dos empresários mineiros, foi retomado com a Suzantur, contratada emergencialmente pela prefeitura, sendo declarada vencedora numa licitação que só reuniu quatro interessados pertencentes a três grupos empresariais.
A Suzantur ocupa uma garagem de propriedade do empresário Baltazar José de Sousa e opera com ônibus usados da Viação Estrela de Mauá, fundada por Baltazar e que desde 2010 tentavas tirar a Leblon das operações.
Passageiros dizem que as mudanças feitas pela prefeitura pioraram os transportes em Mauá até agora. A renovação de frota prometida para dezembro não foi completa. O prefeito prometeu a troca de 248 ônibus, mas só foram colocados 70 veículos novos. Há vários com vários anos de uso e sem acessibilidade. A outra empresa Leblon tinha frota nova e todos os ônibus acessíveis.
Os intervalos ainda são longos e as quebras de ônibus por causa de falta de manutenção também são comuns.
A prefeitura promete melhorias para 2015 e a entrega de um plano de mobilidade para março e negou perseguição ao Grupo Leblon de Transportes, do Paraná.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.
Fonte: Blog Ponto de Ônibus
Por: Igor Dias
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